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Rio Grande do Sul

Temporal provoca morte, feridos e muita destruição em Giruá

Vento na noite desta quarta-feira provocou desabamento em ginásio, derrubou postes, árvores e destelhamentos de casas

Correio do Povo
por  Correio do Povo
16/11/2023 00:38 – atualizado há 4 minutos
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Na noite de quarta-feira, um vendaval devastador atingiu Giruá, no Noroeste do Rio Grande do Sul, resultando em uma vítima fatal, duas pessoas feridas e danos significativos. O Corpo de Bombeiros local confirmou o falecimento de uma mulher devido ao desabamento do telhado de um ginásio esportivo, mas sua identidade ainda não foi divulgada oficialmente.

Até o início da madrugada desta quinta-feira, embora tenha sido confirmado que duas pessoas ficaram feridas, não havia informações detalhadas disponíveis. Jornais locais relataram dezenas de feridos, sendo que todos foram encaminhados ao hospital. Os casos mais graves foram transferidos para o Hospital de Santa Rosa.

O incidente ocorreu pouco antes das 22h. As equipes de bombeiros permaneciam no local ao longo da noite e madrugada e contavam com apoio de equipes de cidades vizinhas.

A intensidade da chuva e do vento resultou na queda de vários postes e árvores. A principal via de acesso ao município, a ERS-344, precisou ser bloqueada devido às árvores caídas na pista. O fornecimento de energia elétrica foi completamente afetado.

Possibilidade de tornado 

De acordo com a MetSul, as imagens de satélite da noite de quarta-feira revelaram a presença de um sistema meteorológico conhecido como Complexo Convectivo de Mesoescala, localizado entre o Noroeste do Rio Grande do Sul, Oeste de Santa Catarina e Sudoeste do Paraná, com a maior instabilidade concentrada na região do Noroeste gaúcho.

"Trata-se de grande aglomerado circular e de longa duração de nuvens muito carregadas, identificado por satélite, que provoca chuva intensa e tempestades", explica Estael Sias, metereologista da MetSul, que alerta: "Podem ocorrer tornados e microexplosões quando da atuação destes aglomerados".

Segundo Estael, estes complexos surgem geralmente durante a noite e enfraquecem durante o dia e são comuns em meses da primavera e do verão nas latitudes médias da América do Sul sob ar tropical quente, úmido e muito instável.

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