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A Cooperativa Central de Comercialização da Agricultura Familiar de Economia Solidaria (Cecafes), associada à Unicafes-RS, assinou um importante contrato na última quinta-feira, 31. Trata-se da venda de 52 toneladas de feijão, produzidas por agricultores familiares da região do Alto Uruguai, à Conab.
O ato de assinatura ocorreu na Expointer, em Esteio, e contou com a presença de diversas autoridades, entre elas o presidente da Conab, Edegar Pretto, e o presidente da Cecafes, Roberto Balen.
Balen comemorou a importante assinatura de contrato e explicou que o alimento será vendido para atender políticas públicas referentes ao combate à seca.
“A Cecafes, desde 2020, está investindo na organização e estruturação de uma unidade beneficiadora de feijão. Compramos uma área e estruturamos todo o processamento do feijão, desde recebimento, limpeza, secagem, classificação e empacotamento, para que pudéssemos recuperar esta cadeia produtiva no Alto Uruguai, além de proporcionar melhora na geração de renda das famílias que produzem feijão.”
A partir disso, segundo Balen, a Cecafes, neste ano, com a retomada das políticas públicas, organizou um projeto para atender as demandas da Conab, culminando com a assinatura deste contrato.
“Entregaremos, nos próximos dias, 52 toneladas de feijão de inúmeras famílias associadas da Cecafes. Inclusive, conseguimos pagar um valor 25% acima do preço de mercado para o feijão de primeira qualidade, o tipo 1, agregando e valorizando ainda mais a produção de nossos associados.”
Com esta venda são beneficiadas diretamente 29 famílias e mais de 200 famílias indiretamente, sendo a maioria composta por mulheres produtoras. Ele acrescentou que, a partir desta atividade, a Cecafes visa ampliar essa oportunidade para mais famílias que queiram produzir para a próxima safra, e destacou a importância da valorização das mulheres e de seu engajamento no quadro social da Cecafes.
“Agradeço ao MDA e a Conab, que nessa parceria adquiriu esse montante de feijão. A retomada de políticas públicas para a agricultura familiar é importantíssima para que se volte a produzir alimentos de qualidade e necessários para população brasileira", finalizou.
