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Foto: CBMRS / Divulgação / CP
Segurança

Bombeiros seguem as buscas ao menino Miguel no Litoral Norte gaúcho

As buscas pelo corpo do menino Miguel dos Santos Rodrigues, de 7 anos, chegam ao décimo dia neste sábado (7).

Correio do Povo
por  Correio do Povo
07/08/2021 16:46 – atualizado há 2 anos
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As buscas pelo corpo do menino Miguel dos Santos Rodrigues, de 7 anos, chegam ao décimo dia neste sábado (7). O Corpo de Bombeiros informou que equipes procuram o corpo na orla, ao longo do Litoral Norte do RS.

Durante a manhã deste sábado, os trabalhos foram concentrados em Pinhal. O objetivo, a partir de agora, é abrir uma nova frente de buscas em direção ao Sul do estado. De acordo com os bombeiros, desde a última quinta-feira (5), ventos e correntes marítimas estão alteradas e, por isso, o aumento do alcance.

Segundo os bombeiros, as buscas serão feitas em todos os municípios da orla: Torres, Arroio do Sal, Capão da Canoa, Imbé, Tramandaí, Cidreira, Pinhal e Mostardas.

A criança foi dopada e jogada nas águas do rio Tramandaí pela mãe Yasmin Vaz dos Santos Rodrigues, 26 anos, que está presa. O crime teve ainda a participação no crime da companheira da mulher, Bruna Porto da Rosa, 23 anos.

A mãe do menino deve ser indiciada por homicídio qualificado (meio cruel e impossibilidade de defesa da vítima) com majorante (praticado contra pessoa menor de 14 anos) e agravante (cometido contra descendente), ocultação de cadáver e resistência.

Mesmo com a operação dos bombeiros militares em busca do menino Miguel, a Polícia Civil entende que já possui provas suficientes para indicar a mãe e a madrasta do garoto por homicídio. A principal prova que a polícia possui é a própria confissão das duas mulheres presas - a mãe, Yasmin Rodrigues, e a companheira, Bruna da Rosa - que foi transferida para o Instituto Psiquiátrico Forense, em Porto Alegre, que recebe criminosos com doenças mentais que cumprem medida de segurança.

Já a mãe de Miguel, Yasmin Rodrigues, está presa na Penitenciária Estadual Feminina de Guaíba, na Região Metropolitana de Porto Alegre. A Polícia Civil pretende realizar a reconstituição do caso, que ainda não tem data marcada. Yasmin Rodrigues e Bruna da Rosa devem ser ouvidas novamente pelos policiais civis.

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