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Cidade

Pastoral da Saúde aprofunda o cuidado pela vida proposto pela Campanha da Fraternidade

Coordenadoras paroquiais da Pastoral da Saúde realizaram sua primeira reunião do ano segunda-feira, 9, no Centro Diocesano.

Assessoria
por  Assessoria
12/03/2020 08:56 – atualizado há 3 anos
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Coordenadoras paroquiais da Pastoral da Saúde realizaram sua primeira reunião do ano segunda-feira, 9, no Centro Diocesano. Com assessoria de Rochele Koralewski, liberada par a secretaria da Pastoral da Juventude, refletiram sobre a Campanha da Fraternidade e seu tema nesta quaresma.

A assessora começou por lembrar o início da Campanha no começo da década de 1960, que ajuda a todos a construir comunhão fraterna num aspecto da realidade social, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres.

A Campanha deste ano aborda a vida como dom e compromisso, com lema inspirado na parábola do bom samaritano, que “viu, sentiu compaixão e cuidou” do machucado à beira do caminho.

A partir do texto base da Campanha, elaborado na metodologia do ver, julgar e agir, motivou as participantes da reunião a refletir sobre a revolução do cuidado frente à globalização da indiferença, tão acentuada pelo Papa Francisco. Para ela, só se construirá caminhos de vida se forem assumidos processos de humanização de todas as pessoas e de valorização de todos os seres vivos. Ressaltou que o cuidado deve começar pelo autocuidado, revendo como se estás olhando para o corpo, a mente, a saúde; para o que se faz melhor, do que mais se gosta, para tempo dedicado a si mesmo. Sem este cuidado, não se consegue cuidar dos outros e também deixar-se cuidar, num processo integral e integralizado.

A assessora desenvolveu uma dinâmica na qual participantes encenaram um homem pobre que mora na rua; criança indígena que vende doces nas esquinas das ruas da cidade; jovem imigrante haitiano que vende suas mercadorias no centro da cidade; mulher agricultora que apanha do marido; homem recém-saído da cadeia.

As outras participantes representavam a sociedade e foram motivadas a verbalizar o que as pessoas costumam dizer diante das realidades demonstradas. A dinâmica é impactante e faz perceber o machismo, o racismo, o preconceito, a xenofobia e a grande violência que existe nos discursos da sociedade e muitas vezes de pessoas que inclusive fazem parte das comunidades de fé.

A assessora concluiu enfatizando que a partir da parábola do bom samaritano e do exemplo de doação e misericórdia da Santa Dulce dos Pobres, Anjo Bom da Bahia, é necessário re-pensar e intensificar a ação evangelizadora, numa Igreja de opção pelos pobres junto com os pobres, pois eles/elas devem ser os sujeitos da ação pastoral e não apenas alvo dela.

Pe. Maicon Malacarne, Coordenador de Pastoral, visitando o grupo, falou do novo Plano Diocesano da Ação Evangelizadora. O Administrador Diocesano também dirigiu sua palavra ao grupo, lembrando o tempo quaresmal e alguns aspectos da realidade atual, aos quais se deve dar a devida atenção.

Concluída a reflexão, a coordenadora do Setor, Maria Busatta, observou que a Campanha da Fraternidade contempla as três dimensões da Pastoral da Saúde, comunitária, solidária e político-institucional. Depois, lembrou a programação prevista para este ano, acentuando a Jornada da Pastoral da Saúde com o Hospital de Caridade, dia 14 de abril, no Seminário de Fátima.

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