Receba as notícias mais importantes do dia no WhatsApp. Receba de graça as notícias mais importantes do dia no seu WhatsApp.
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
Santa Catarina

Mãe dos trigêmeos de Itajaí morreu vítima de choque hemorrágico

Conforme certidão de óbito, Camila Cassimiro da Conceição, 32 anos, sofreu a complicação após um quadro de "atonia uterina".

NSCTotal
por  NSCTotal
04/02/2021 10:28 – atualizado há 2 anos
Continua depois da publicidadePublicidade

A mulher que morreu em Itajaí após dar à luz trigêmeos foi vítima de um choque hemorrágico. Conforme a certidão de óbito, Camila Cassimiro da Conceição, 32 anos, sofreu a complicação após um quadro de "atonia uterina", que é a perda da capacidade de contração do útero. As informações são do G1/SC e do NSCTotal.

​Com sete filhos, a sergipana que morava em Itajaí, no Vale, teve três outros partos ao longo dos últimos 13 anos, sendo um de gêmeos. Camila deu à luz na terça-feira (26), precisou ser internada por complicações e morreu na quinta (28).

Consequência da não contração do útero, a hemorragia pós-parto é uma das principais causas de mortalidade materna.

Segundo a ginecologista e obstetra Ricardo Maia explicou ao G1, a complicação ocorre com mais frequência em mulheres que tiveram gestações anteriores, já ficaram grávidas de dois ou mais bebês ou estão esperando mais de um filho. Camila se enquadrava nas três situações.

Vitória, Breno e Valentina nasceram no dia 26 de janeiro. Dois dias depois, a mãe faleceu (Foto: Divulgação)

O documento que atestou a morte de Camila, além de choque hemorrágico e atonia uterina, cita também "Coagulação Intravascular Disseminada". O termo é usado para designar uma evolução no quadro de hemorragia no corpo.

​Na primeira e segunda gestações, Camila teve duas meninas, que atualmente têm 13 e 11 anos. Na terceira, vieram as gêmeas de 3 anos e na quarta, os trigêmeos Vitória, Breno e Valentina. A família afirma que ela fez todos os exames e cumpriu com o pré-natal.

Polícia investiga morte

A Polícia Civil começou a investigar a morte de Camila. O delegado regional Márcio Luiz Colatto, afirmou que o inquérito foi instaurado na quinta-feira (28), dia da morte, e segue em sigilo. O caso também é alvo de apuração na Corregedoria do Conselho Regional de Medicina de Santa Catarina (CRM-SC).

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE