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Cidade

Entre Rios do Sul: vereadores de oposição decidem que “Não é hora de se fazer asfalto”

Projeto do executivo pedindo autorização para pegar dinheiro da CEF e asfaltar ruas na cidade e em estrada rural, não foi aprovado.

Edição/Redação AU
por  Edição/Redação AU
22/02/2024 18:27 – atualizado há 5 horas
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Na última terça feira, 20 de fevereiro, obedecendo a liminar judicial, a Câmara de Vereadores de Entre Rios do Sul, se reuniu para apreciar o pacote de 11 projetos encaminhados pelo Executivo. Dentre o que autorizava o Município a efetuar operação de crédito com a Caixa Econômica Federal no valor de até R$ 4 milhões para investir em obras de pavimentação asfáltica em ruas da área urbana e rural do Município.

O projeto de lei teve amplo apoio popular, inclusive com a apresentação, pela comunidade, de abaixo assinado com centenas de assinaturas pedindo a aprovação, mas não passou na Câmara de Vereadores.

O MDB, partido de oposição ao atual prefeito, tem 5 dos 9 vereadores. Essa maioria não tem deixado passar projetos importantes do atual prefeito em prejuízo ao município e sua população. Além do PT, a bancada da situação tem o apoio dos vereadores do PDT, PSDB e PT.

A justificativa da oposição é simples : "não é hora de fazer asfalto”. O sonho de muitos moradores da cidade e do interior em ver passar asfalto na frente de casa, foi adiado. Enquanto isso em Brasília, o Prefeito Irson Milani entrega ao governo federal os pedidos de liberação de recursos para fazer asfalto.

Ouvidos pela reportagem, populares que assistiram a reunião da Câmara, manifestaram descontentamento pela reprovação do projeto de lei e uma grande revolta pelo argumento apresentado por vereadores da oposição para reprovarem o projeto, sustentando eles que agora não seria a hora de se fazer asfalto. Quando seria então? Questionam os populares.

Outros lembraram que quando o MDB estava no governo do município, a Câmara de Vereadores aprovou projeto de lei exatamente igual, autorizando a realização desta operação de crédito, e no mesmo valor de R$ 4 milhões. Na época o prefeito não conseguiu o dinheiro por não ter encaminhado a documentação necessária.

Na sequência, por irregularidades, o prefeito foi cassado e uma nova eleição em 2022 acabou elegendo Irson Milani.

O clima no pequeno município é de revolta da população com a Câmara de Vereadores, cuja bancada de oposição teria repetidamente tido um posicionamento contrário a comunidade, buscando impedir que o atual gestor do Executivo consiga realizar obras e ações em prol da comunidade, apostando no quanto pior melhor.

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