Atendimento
Inaugurada em 1973, a Usina Hidrelétrica Passo Fundo completa 50 anos em 2023. Mais do que oferecer energia renovável, o empreendimento desempenha um papel fundamental para a economia dos nove municípios que são banhados pelo seu reservatório. Também é visto como um símbolo para toda a comunidade, especialmente pelos moradores de Entre Rios do Sul, cidade que surgiu há 34 anos, motivada, principalmente, pela construção da usina.
Para celebrar essa trajetória, a UHE Passo Fundo vai promover uma festa no dia 20 de outubro, com apresentações artísticas e um show ao vivo da dupla Thaeme e Thiago. A primeira parte da celebração acontece no Centro de Cultura de Entre Rios do Sul, a partir das 9h, onde haverá apresentações de violão, capoeira, danças e percussão. Já o show da dupla nacional sertaneja começa às 19h com abertura dos portões, na FASE (Rua São Paulo 1410, Entre Rios do Sul).
“Nessas cinco décadas, acompanhamos diversas transformações na sociedade e contribuímos com boa parte do desenvolvimento da nossa região. Para nós, esse evento tem um significado imenso, afinal, se chegamos até aqui, é porque tivemos o empenho e o apoio de milhares de pessoas, dentro e fora da usina. Temos certeza de que este será um grande dia para todos, e que ficará marcado no coração da nossa cidade”, comenta Lucas Riccio, gerente da Usina Hidrelétrica Passo Fundo.
A Usina Hidrelétrica Passo Fundo é operada pela ENGIE Brasil Energia, empresa líder em energia renovável no país, desde 1998. Durante o período de sua construção, que durou sete anos, mais de dois mil colaboradores atuaram no local, a maioria moradores da região. A capacidade instalada de 226 MW, na época de sua implantação representou um incremento de 38% de potência energética no Rio Grande do Sul, ou seja, o estado passaria de 580 MW para 800 MW. Atualmente, a usina é capaz de abastecer, em média, 600 mil habitantes.
Com respeito às pessoas e ao planeta, a UHE Passo Fundo desenvolve e apoia diversos projetos socioambientais, que contribuem diretamente no âmbito da educação, cultura e meio ambiente, pilares essenciais de sua atuação. Exemplo disso, foi a inauguração do Centro de Cultura Entre Rios do Sul, espaço que oferece atividades artísticas e culturais gratuitas nas áreas de música, artes cênicas, arte popular e afro-brasileira. Desde a sua fundação, há 12 anos, o Centro já recebeu mais de R$ 4 milhões em investimentos, especialmente de recursos incentivados pela Lei da Cultura.
No aspecto ambiental, a usina mantém um espaço para plantação de mudas nativas de 2,5 hectares, cuja capacidade de produção anual é de 250 mil. As mudas são destinadas não apenas para o plantio na própria usina, mas também usadas para projetos de recomposição de flora e doação às comunidades do entorno. Também são promovidas aulas de educação ambiental para estudantes, com direito a visita no Horto Florestal, realização de trilhas ecológicas, e um passeio educativo na mata ciliar do rio Passo Fundo para conhecer a biodiversidade da região.
A fim de contribuir com o desenvolvimento sustentável de comunidades rurais, a hidrelétrica desenvolveu o Regenera+, iniciativa para disseminar práticas de agricultura regenerativa – um modelo de conservação e reabilitação dos sistemas alimentares e agrícolas – entre os produtores locais, incluindo assistência técnica e acompanhamento diário. Em parceria com o Sebrae RS e consultoria da FAU Agricultura & Meio Ambiente, o projeto, além de reduzir custos, permitiu aos participantes a ampliação de sua renda, uma vez que aprenderam sobre a biodiversidade local e as possibilidades de plantação.
Atuando com transparência e dentro de todas as obrigatoriedades legais, a UHE Passo Fundo realiza mensalmente a Compensação Financeira pela Utilização dos Recursos Hídricos (CFURH). O CFURH, conhecido como royalties da água, é um valor obrigatório que todas as usinas hidrelétricas pagam por utilizar a água para fins de geração de energia. Desde 1993, a Usina Hidrelétrica Passo Fundo já contribuiu com mais de R$ 100 milhões de reais, distribuídos aos municípios de abrangência de seu reservatório, ao estado e à União. A aplicação desse recurso é definida pelas administrações públicas, podendo ser revertida em benefícios diretos à população, como obras de infraestrutura ou melhoria nos serviços públicos.
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