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Reprodução Twitter / CP
Educação

Cpers arrecada alimentos e recursos para professores em dificuldade

A entidade arrecadou alimentos e valores em dinheiro para serem encaminhados aos professores em pior situação financeira.

Correio do Povo
por  Correio do Povo
02/01/2020 23:11 – atualizado há 4 anos
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O Cpers Sindicato promoveu, na tarde desta quinta-feira, um pedágio solidário, na Esquina Democrática, no Centro de Porto Alegre. A entidade arrecadou alimentos e valores em dinheiro para serem encaminhados aos professores em pior situação financeira.

“Vamos encaminhar para os colegas que estão com o ponto cortado, sem 13º e passando por uma situação extremamente triste de falta, quase, de subsistência. Nós temos professores já com ordem de despejo, corte de luz, extremamente difícil. Fizemos esta ação para ajudar aqueles mais vulneráveis”, explicou a presidente do Cpers Helenir Schürer.

Por volta das 14h30min, uma comitiva do sindicato esteve no Palácio Piratini. A assessoria do governador conversou com Helenir na porta do palácio. Ela solicitou que a reunião entre Cpers e Secretaria da Educação, prevista para a manhã do dia 10 de janeiro, seja antecipada para o dia 6. “A ideia é que mais rapidamente possamos fazer com que os alunos sejam atendidos. As aulas só serão recuperadas quando tivermos a certeza que não teremos corte no ponto ou que não iremos trabalhar de graça”, afirmou Helenir. O governo não sinalizou se há possibilidade de antecipação do encontro.

Seduc condiciona negociação à conclusão do ano letivo

Em nota, a Secretaria da Educação informou que “só haverá negociação em relação ao corte do ponto dos grevistas após a recuperação total do ano letivo”. Segundo o texto, 115 escolas (de um total de 2,5 mil) continuam totalmente paralisadas em função da greve dos professores.

A Seduc ressalta ainda que alunos que precisarem de documentação para comprovar encerramento do ano letivo, para ingresso em universidades e cursos técnicos, devem procurar as escolas ou a Coordenadoria Regional de Educação (CRE) da região em que residem. A Pasta contabiliza oficialmente 25 dias de paralisação, entre 14 de novembro e 19 de dezembro. Parte dos professores, porém, virou o ano ainda em greve.

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