Receba as notícias mais importantes do dia no WhatsApp. Receba de graça as notícias mais importantes do dia no seu WhatsApp.
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
Economia

Cinco décadas depois, Itaipu encerra dívida para construção da usina

Agora se abre caminho para a renegociação do Anexo C do Tratado de Itaipu, que estabelece as bases financeiras e de prestação dos serviços de eletricidade da usina.

Assessoria/Itaipu
por  Assessoria/Itaipu
01/03/2023 19:43 – atualizado há 7 meses
Continua depois da publicidadePublicidade

A Itaipu Binacional agora é uma empresa amortizada. Nesta terça-feira (28), a empresa quitou as últimas parcelas da dívida para a construção da hidrelétrica, que perdurava por pelo menos 50 anos. Os últimos pagamentos foram destinados à Eletrobras e ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e somam US$ 115 milhões (cerca de R$ 600 milhões).

Divulgação

A liquidação da dívida foi celebrada em uma cerimônia no Edifício da Produção da usina, com as presenças dos diretores-gerais brasileiro de Itaipu, Anatalicio Risden Junior, e paraguaio, Manuel María Cáceres Cardozo, demais diretores e conselheiros da empresa e autoridades dos dois países.

O ministro de Minas e Energia brasileiro, Alexandre Silveira, que era aguardado para o evento, mas não compareceu, gravou uma mensagem em vídeo, transmitida durante a solenidade. “[Demonstra] não só a grandiosidade desse projeto para a história dos nossos países, mas o caminho para um futuro ainda mais próspero”, afirmou.

Silveira acrescentou que agora se abre caminho para a renegociação do Anexo C do Tratado de Itaipu, que estabelece as bases financeiras e de prestação dos serviços de eletricidade da usina.

As negociações vão envolver os governos do Brasil e do Paraguai e devem começar em agosto, quando o novo presidente do país vizinho toma posse e deve ser alterado o comando da binacional naquele país.

“A revisão do Anexo C fortalecerá o laço de parceria entre brasileiros e paraguaios, com olhar cada vez mais claro, não só para as necessidades energéticas e comerciais, mas também para a melhor destinação dos recursos para a população que tanto necessita”, completou o ministro.

Em nota publicada nesta terça-feira, o Ministério de Relações Exteriores brasileiro celebrou “o êxito da engenharia financeira desse projeto cinquentenário, que descortina uma nova fase para a empresa e para os consumidores de energia”.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE