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Reprodução/Twitter
Mundo

Zelensky promete “surpresa desagradável” para a Rússia

“Os ocupantes russos já estão internamente prontos para a derrota", destacou o presidente ucraniano em postagem no Twitter

Redação O Sul
por  Redação O Sul
13/05/2023 12:18 – atualizado há 1 mês
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O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, explicou que vai ser necessário “mais tempo” para a ofensiva ucraniana contra os russos. Isso se deve por conta de o novo armamento necessitar de peças e ainda aguardam material. Se o contra-ataque fosse lançado agora, teriam muitas baixas, sublinhou o chefe de Estado da Ucrânia.

Durante entrevista em Kiev, capital do país, Zelensky evitou dar pormenores sobre o assunto. “Quero que seja uma surpresa desagradável para eles, não o contrário”.

Já em sua conta no Twitter, o líder ucraniano agradece o envio dos poderosos mísseis Storm Shadow e aproveita para cutucar os militares russos, insinuando que eles já admitem a derrocada.

“Os ocupantes russos já estão internamente prontos para a derrota. Eles já perderam esta guerra em suas mentes. Devemos pressioná-los diariamente para que seu sentimento de derrota se transforme em sua fuga, seus erros, suas perdas”, afirmou Zelensky.
“Agradeço a cada um que destrói o inimigo! Sou grato a todos que, apesar de qualquer dificuldade, devolvem nossa terra para a Ucrânia! Estamos nos preparando para adicionar ainda mais armas para vocês, guerreiros, terem ainda mais oportunidades de derrotar o agressor e restaurar a paz. Sou grato a todos que ajudam a Ucrânia”, finalizou.

Batalha de Bakhmut

Os posts do chefe ucraniano entram em consonância com os relatos da região de Bakhmut, que tem sido o foco central das atenções de tropas russas e ucranianas.

Nesta sexta-feira, o líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, afirmou que as forças de Kiev estavam “a 500 metros da cidade, ocupando todas as alturas táticas” e que os russos tinham perdido território considerável.

Ofensiva ucraniana em Luhansk

Explosões foram relatadas na cidade de Luhansk, no leste da Ucrânia, que é ocupada por forças russas e é um centro significativo para a chamada “operação militar especial” de Moscou. O chefe da autodeclarada República Popular de Luhansk, Leonid Pasechnik, culpou a Ucrânia pelo ataque, chamando-o de “outra tentativa do regime terrorista de Kiev de intimidar civis”.

Pasechnik afirmou que o distrito de Leninsky da cidade foi bombardeado no “Dia da República”, que é um feriado na região separatista. A Ucrânia não fez comentários sobre qualquer ataque contra as forças russas em Luhansk.

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