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Economia

Volta do horário de verão pode aumentar em até 30% o faturamento de restaurantes

Num apanhado geral ao longo dos 16 meses de pandemia, a entidade apurou uma queda média de 70% no faturamento dos empresários, muitos deles pequenos e médios negócios que ficaram pelo caminho.

Gazeta do Povo
por  Gazeta do Povo
05/07/2021 16:58 – atualizado há 2 meses
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Cerca de 100 entidades representativas do setor de hospitalidade no Brasil se uniram para pedir ao governo federal que reveja o decreto que suspendeu o horário de verão em 2019. Encabeçado pela Federação das Empresas de Hospedagem, Gastronomia, Entretenimento, Lazer e Similares do Paraná (Feturismo), o movimento já tem a adesão de empresários da região Sul do país e dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia.

O objetivo do grupo é sensibilizar o presidente Jair Bolsonaro da necessidade de se retomar o adiantamento de uma hora dos relógios em parte do país tal qual estava em vigor desde 1985. A ação fazia com que o período de luz solar fosse mais longo ao longo do dia, beneficiando principalmente os estabelecimentos que trabalham com happy hour.

Além de ajudar na economia do consumo de energia elétrica nas casas, diminuindo o período de uso, o horário de verão é apontado como um incentivo para que as pessoas saiam do trabalho e aproveitem o final de tarde nos bares e restaurantes.

Segundo Fábio Aguayo, vice-presidente da Feturismo e líder do movimento, os fins de tarde com horário de verão representavam um aumento de 30% no consumo dos bares e restaurantes, que se refletiam na arrecadação de tributos como IPI e ICMS e na geração de empregos.

“E hoje nós estamos trabalhando com 30% da capacidade por conta do distanciamento das mesas, mesmo com a liberação da capacidade de 50%. Ou seja, qualquer acréscimo que venha com a volta do horário de verão ou qualquer outra medida de estímulo já vai fazer diferença”, explica.

A Feturismo apurou que os decretos restritivos fizeram os estabelecimentos das maiores cidades paranaenses como Curitiba, Londrina e Foz do Iguaçu perderem mais da metade do faturamento, o que, segundo Aguayo, é o principal motivo para se pensar em medidas que estimulem a volta do consumo. Ao Bom Gourmet Negócios, ele adiantou que o levantamento da entidade apurou uma perda de 100% de receita nos dois períodos de bandeira vermelha e 65% com a bandeira laranja, que flexibilizou os horários de atendimento presencial.

Num apanhado geral ao longo dos 16 meses de pandemia, a entidade apurou uma queda média de 70% no faturamento dos empresários, muitos deles pequenos e médios negócios que ficaram pelo caminho. “É impossível se trabalhar com 30% do faturamento”, conclui.

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