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Você está preparado para cuidar do seu pet idoso?

É necessário ficar atento, uma vez que a velhice requer cuidados especiais.

Ascom Faculfdade Qualittas
por  Ascom Faculfdade Qualittas
22/09/2023 15:04 – atualizado há 28 segundos
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A cachorrinha Estopinha, considerada a primeira influenciadora pet do Brasil, cujo tutor é o especialista em comportamento animal Alexandre Rossi, morreu, aos 14 anos, rodeada de cuidados. O tratamento dado ao animal chamou a atenção pela dedicação do tutor e ainda pela possibilidade de minimizar as dores da cachorrinha. Ela já era considerada idosa e tinha problema no estômago, que se agravou com a necessidade de tomar medicamentos após contrair uma infecção na unha. O quadro chamou a atenção para os cuidados com os animais idosos.

“Por aqui meu luto começou quando notei as mudanças no comportamento da Topa com a chegada da velhice”, declarou Rossi recentemente em suas redes sociais. Identificar os sinais de que o pet está ficando velho contribui para propiciar qualidade e ampliar a expectativa de vida. “Geralmente quando o paciente vai ficando mais velho, funciona muito como no ser humano: fica prostrado, cansando mais fácil e demonstra intolerância ao exercício, mesmo estando saudável”, explica o médico veterinário Sérgio Santalucia, também professor e idealizador do curso de geriatria de pequenos animais da pós-graduação da Faculdade Qualittas.

Santalucia acrescenta que outros sinais também demonstram que o animalzinho é um idoso, como dificuldade para enxergar, levantar e escutar, além dos pelos, que tendem a perder a coloração. Mas é preciso cautela, pois a definição de paciente geriátrico é relativa, uma vez que há diferenças na expectativa de vida para as raças e espécies. A boa notícia é que de uma maneira geral os avanços da medicina veterinária e da indústria da nutrição atreladas aos equipamentos modernos e exames cada vez mais precisos garantem longevidade. “Assim como as pessoas, atualmente os animais vivem mais”, afirma o professor.

Mas é necessário ficar atento, uma vez que a velhice requer cuidados especiais. “Conseguimos minimizar os sinais articulares e ósseos, por exemplo, com uma alimentação regrada, explica Santalucia.

Os tutores devem estar cientes, segundo o professor, de que a longevidade também traz consequências, como o diagnóstico de doenças. “Os pacientes vivem mais, então doenças que talvez não fossem diagnosticadas no passado aparecem com mais frequência agora”, afirma destacando que o câncer é uma delas. Dentre as enfermidades que mais acometem os animais idosos estão aquelas relacionadas aos problemas ortopédicos, oftalmológicos e oncológicos.

Como cuidar de um animal idoso?

O veterinário destaca que muitas vezes o animal apresenta algum sinal que às vezes pode estar relacionado à velhice, mas que pode ser uma doença renal, hepática ou até mesmo intestinal. Por isso, a qualquer sinal de desconforto é necessário procurar ajuda profissional. 

“Às vezes a gente acaba colocando a culpa na velhice, quando na verdade o animal tem uma doença. O tutor precisa estar muito atento a isso”, alerta. Ele cita como exemplo o paciente que urina demais, o que leva o tutor a achar que o quadro está dentro da normalidade. “Esse animal pode ter um problema renal”, exemplifica. Outros sinais que podem confundir são perda de peso e pele mais fina, ambos diretamente ligados aos problemas endócrinos. Até o soninho em maior quantidade pode ser resposta comportamental à dor. “O tutor acha que está tudo bem e o animal está literalmente sofrendo calado”, acrescenta.


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