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Esporte

Vice-presidente do Inter: setembro é prazo limite para saúde financeira do clube

Lauro Hagemann avalia que instituição está perto do limite durante crise da Covid-19.

CP
por  CP
28/05/2020 22:01 – atualizado há 3 anos
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Em entrevista ao programa "Repórter Esportivo", da Rádio Guaíba, nesta quinta-feira, o vice-presidente de Finanças do Inter, Lauro Hagemann, atualizou o panorama das contas do Clube em meio a pandemia de Covid-19. No primeiro trimestre de 2020, o Colorado registrou déficit de R$ 34 milhões. Conforme o dirigente, o mês de setembro é a data decisiva para manter a saúde financeira da instituição.

"As coisas nesses últimos meses se projetaram de uma forma muito negativa. Claro que nos primeiros dois meses do ano temos pouco ingresso de receita, então, claro que o balanço não seria tão interessante do ponto de finanças, mas temos que pensar em outras fontes para buscarmos recursos", avaliou.

Inter fechou 1º trimestre com déficit de R$ 34 milhões | Foto: Divulgação / CP

Internamente, o Inter trabalha com três cenários de paralisação do futebol, 30, 60 e 90 dias. Com a proximidade da última alternativa, Hagemann vê o clube chegando ao limite prudencial que tinha sido estabelecido. "O cenário ruim está se alocando, estamos próximos ao limite do fôlego que estabelecemos para suportar bem este período", explicou. "Nesse meio tempo, aconteceram coisas importantes que nos deram melhor condição de suportar este momento, como: negociação salarial dos jogadores, redução nas despesas orçamentárias".

Para o dirigente, setembro é o mês limite para o clube suportar toda a adversidade de receitas. "É com bastante cautela que a gente faz essa avaliação, mas, passado setembro, o cenário é tão dramático que nem gostaria de fazer uma avaliação futura. Dramaticidade tão grande, caótica, uma parada tão longa seria muito danosa", sintetizou.

Para tentar conter os impactos financeiros, o dirigente brinca que torce por um "coelho da cartola" por parte do vice-presidente de Futebol, Alessandro Barcellos. "Nós torcemos para que ele 'tire um coelho da cartola', seria ótimo". Caso seja necessário, Hagemann reitera que o Clube possui capacidade de endividamento. "Temos ativos para ir atrás de empréstimos, caso necessário. Temos patrimônio para conseguir crédito onde quer que seja".

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