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Segurança

Uso de bomba elétrica pode ter causado explosão que matou homem em posto de Caxias do Sul

A informação é do Instituto Geral de Perícias na Serra, Airton Kramer, após análise de peritos no local da explosão na manhã desta terça-feira (21)

Pioneiro
por  Pioneiro
21/01/2020 13:38 – atualizado há 3 anos
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O uso de uma bomba elétrica pode ter contribuído para explosão que matou um homem em um posto de Caxias do Sul na tarde de segunda-feira (21). A informação é do coordenador regional do Instituto Geral de Perícias na Serra, Airton Kramer, após análise de peritos no local da explosão na manhã desta terça-feira (21). 

Foto: Daniel Herrera / Divulgação

O acidente, que ocorreu pouco antes das 16h de segunda-feira, matou Valmir Machado, 42 anos, natural de Itapiranga (SC) e morador de Estrela, durante o trabalho de limpeza de um tanque de etanol. O combustível seria descartado. 

Outros dois funcionários ficaram feridos na explosão no posto que fica na Rua João Nichele, no bairro Sanvitto. O posto passa por reformas e não estava aberto a clientes no momento da explosão.

Conforme o coordenador regional do IGP, uma bomba elétrica foi colocada dentro do tanque para drenar uma pequena parte do combustível que havia sobrado. Ele afirma que é inadequado usar esse tipo de equipamento e que o ideal seria a utilização de uma bomba mecânica ou pneumática. Outra questão é que a bomba elétrica usada no dia da explosão era antiga e tinha emendas no cabo.

Foto: Lucas Amorelli / agência RBS

De acordo com o relato inicial repassado por um dos feridos à polícia, a explosão ocorreu quando a bomba era retirada do tanque, após a remoção de uma porção do etanol que ainda estava no compartimento. É o que explica o delegado de Polícia Civil, Vitor Carnaúba:

— Segundo o relato do funcionário, eles estavam providenciando a retirada do combustível quando, no final do serviço, a explosão ocorreu. Só a perícia vai dizer o que aconteceu.

Outro apontamento do IGP é de que a empresa JK Instalações, que presta serviços há 12 anos para a rede de postos SIM, não tinha equipamento adequado para detectar gases. A empresa disse aos peritos que tinha detector, mas que não estava operando na segunda-feira. A empresa afirmou que não recebeu o laudo da perícia e, por isso, não vai se manifestar sobre essa questão.

Foto: Lucas Amorelli / agência RBS


Com o resultado da perícia do IGP, a polícia seguirá investigando as causas da explosão para falar com testemunhas. A fiscalização da Secretaria do Trabalho do Ministério da Economia também apura as causas do acidente e as possíveis responsabilidades.

Na manhã desta terça-feira, a rede SIM emitiu uma nova nota sobre o incidente no posto de Caxias. No documento, afirma que seguirá acompanhando todos os processos e prestando assistência aos envolvidos. 

Confira a íntegra:

"Após o incidente com os colaboradores de uma empresa terceirizada, os dois feridos rapidamente foram socorridos e levados ao hospital, por onde passaram por procedimentos e estão sendo acompanhados por equipe médica altamente qualificada. A equipe da SIM continua acompanhando todos os processos e prestando assistência e solidariedade as vítimas e familiares. Os órgãos competentes continuam com suas investigações na busca das causas do acidente. Reiteramos nossa preocupação com as pessoas e estamos contribuindo com todo o necessário para a conclusão das análises. Novas informações serão disponibilizadas assim que possuirmos maiores detalhes sobre o incidente".

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