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Educação

Usinas fotovoltaicas da UFFS têm geração acima da média de consumo

No Campus Erechim, a média mensal de economia é de cerca de R$ 19 mil. Já no Campus Chapecó chega a R$ 23 mil.

Wagner Lenhardt/Assessoria
por  Wagner Lenhardt/Assessoria
02/03/2023 13:42 – atualizado há 5 meses
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Desde o início de 2022, a Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) conta com duas usinas solares fotovoltaicas para geração de energia nos campi Erechim e Chapecó. De lá pra cá, os ganhos são importantes: a Instituição já economizou aproximadamente R$ 400 mil em custos com energia elétrica. No Campus Erechim, a média mensal de economia é de cerca de R$ 19 mil. Já no Campus Chapecó a média mensal de economia chega a R$ 23 mil.

Além dos valores em dinheiro, a economicidade também pode ser traduzida em créditos de energia que as usinas injetam na rede elétrica e que, claro, retornam à UFFS em períodos em que a produção energética baixa. Em uma análise periódica, a unidade Chapecó produziu 117.976kWh além do que consumiu nos meses de abril a dezembro de 2022. A unidade Erechim registrou um excedente de 234.861 kWh no período de março a dezembro.

Usina do Campus Erechim. Créditos: Wagner Lenhardt/Divulgação/UFFS.

Nos meses de novembro e dezembro, por exemplo, a produção de energia na usina instalada no Campus Erechim superou a projeção de consumo, injetando 22.943 kWh na rede. Para se ter uma ideia da relevância desse quantitativo, a média de consumo do campus é de 20.292 kWh/mês, ou seja, quase o mesmo volume do excedente incorporado na rede. Esse valor é convertido em créditos para utilização futura, ou seja, quando a usina produzir menos que o estimado para o consumo.

O engenheiro eletricista da UFFS Matheus Todescatt explica que um dos fatores que resultaram nessa alta produção é a incidência solar nesses dois últimos meses de 2022, que foi superior aos demais. “É importante termos ciência que a conta de energia em si não zera quando a produção supera o consumo, pois, no caso de consumidores tarifários tipo A, como é o caso da UFFS (estabelecimentos de grande porte), existem outros componentes a serem pagos, para além do consumo energético em si, mas diminui consideravelmente”.

O professor Marcelo Esposito, do Campus Erechim, explica que existem duas formas de contribuição da usina fotovoltaica para a diminuição do consumo de energia. “A energia gerada é consumida no próprio local da instalação com o uso da sua rede interna e/ou a energia gerada é injetada na rede da concessionária usando o sistema de compensação energia, que é o caso da UFFS”. E ele complementa: “Desde a entrada da usina na rede elétrica da UFFS - Campus Erechim, o consumo de energia está caindo mês a mês. Esse foi só o primeiro ano de operação e os valores concretos apresentados sinalizam um horizonte promissor e que fortalece não somente o aspecto econômico como, também, o ambiente acadêmico com a geração distribuída a partir de uma fonte renovável e inesgotável que é o sol”.

Sobre as usinas

Quantidade de painéis instalados:

  • Unidade Campus Chapecó: 1096 módulos fotovoltaicos com capacidade de 405Wp - total 443.880 kWp
  • Unidade Campus Erechim: 1003 módulos fotovoltaicos com capacidade de 405W - total 406.215 kWp

Média de produção de energia:

  • Unidade Campus Chapecó (de abril a dezembro) - 469.150/9 = 52.127,77 kWh/mês
  • Unidade Campus Erechim (de março a dezembro) - 460.730/10 = 46.073 kWh/mês

Custo de investimento:

  • Unidade Campus Chapecó – R$ 2.075.244,35
  • Unidade Campus Erechim – R$ 1.707.775,61
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