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TSE gastou R$ 26 milhões em supercomputador que falhou nas eleições

Segundo o presidente do TSE, o atraso ocorreu em razão do pouco tempo de testes do algoritmo de inteligência artificial usado no computador, que ajusta o sistema de acordo com a demanda de informações recebidas.

Gazeta do Povo
por  Gazeta do Povo
17/11/2020 20:57 – atualizado há 3 anos
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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) teve um custo de R$ 26 milhões para alugar o supercomputador que falhou nas eleições do último domingo (15) e atrasou a apuração dos votos e divulgação dos resultados em todo o País. De acordo com o órgão, o problema já foi resolvido pela Oracle, que é a empresa responsável pela máquina.

Segundo o próprio presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, o atraso ocorreu em razão do pouco tempo de testes do algoritmo de inteligência artificial usado no computador, que ajusta o sistema de acordo com a demanda de informações recebidas. A previsão é de que para o segundo turno das eleições, que ocorre no dia 29 de novembro, o problema já tenha sido solucionado e a apuração ocorra de maneira normal.

A Polícia Federal designou uma equipe especializada na apuração de crimes cibernéticos, especialmente de casos de pedofilia e fraudes bancárias na internet, para investigar a ação de hackers contra o Tribunal Superior Eleitoral. O presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, apontou a ação de "milícias digitais" e disse ver "motivação política" nos ataques virtuais sofridos pela Justiça Eleitoral no domingo (15), dia de votação do primeiro turno das eleições municipais.

O ministro Barroso tem sido criticado reservadamente por integrantes, tanto do TSE quanto do Supremo Tribunal Federal (STF), por mudar a versão sobre a lentidão na atualização dos votos — e por responsabilizar a gestão de sua antecessora, Rosa Weber, pela decisão sobre a centralização na divulgação dos dados.

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