Em janeiro, durante o o 68º Congresso Tradicionalista, em Lajeado, aconteceu a eleição para nova presidência do MTG. Num caso inédito na história do Movimento, houve empate entre as chapas das candidatas Elenir Winck, 61 anos, e Gilda Galeazzi, 65, que receberam cada uma 530 votos.
Neste caso, segundo o regulamento, o critério de desempate seria da chapa que tiver o candidato mais idoso. A diferente interpretação deste artigo, no entanto, levou o caso à Justiça, que suspendeu o resultado da eleição para a presidência da entidade.
Nesta terça-feira (21), Tribunal de Justiça (TJ) negou o recurso do Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG) para empossar a nova presidente da entidade.
Para o desembargador Dilso Domingos Pereira, da segunda instância do Judiciário, o critério de desempate no pleito deve ser a idade do candidato mais idoso, e não do integrante da chapa.
Na última sexta-feira (17), a candidata Gilda Galeazzi, que perdeu no critério de desempate, entrou com liminar contra o MTG para ser empossada. O MTG diz que não foi notificado oficialmente.
O presidente na gestão anterior, Nairo Callegari, segue como líder da entidade até a próxima reunião do conselho diretor, no sábado (25).