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Ciência

Testes para pesquisa inédita sobre coronavírus chegam ao RS

Van da universidade recolheu o material nesta sexta-feira em Porto Alegre para levá-lo para Pelotas.

GZH
por  GZH
03/04/2020 18:35 – atualizado há 3 anos
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Os testes de coronavírus doados pelo Ministério da Saúde para serem usados em pesquisa inédita no Rio Grande do Sul chegaram ao Estado nesta sexta-feira (3). De um lote de 48,9 mil, 20 mil exames são destinados ao trabalho coordenado pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel) que mostrará a prevalência da covid-19 na população gaúcha. Feito por iniciativa do governo do Estado, o estudo será ampliado para o país a pedido do ministério.

Uma van da UFPel esteve no Centro Estadual de Vigilância em Saúde, na Capital, para carregar o material. O restante do lote será usado para exames em profissionais da área da saúde e da segurança, a partir de protocolo que está sendo elaborado pela Secretaria Estadual da Saúde.

Esse tipo de teste verifica a presença de anticorpos, que são defesas produzidas pelo organismo humano contra o vírus. O resultado sai em 20 minutos.

Para o desenvolvimento da pesquisa, que examinará 18 mil pessoas em quatro etapas ao longo de 45 dias, depois da validação dos testes, ocorrerá treinamento dos profissionais que farão a aplicação. Após a primeira coleta de exames, em 4,5 mil pessoas, em 48 horas o governo já poderá ter um relatório dos primeiros resultados.

Estudo permitirá calcular letalidade

Divulgação SES

A pesquisa, inédita no mundo, revelará qual o percentual de infectados no Estado, quão rápido a infecção está se alastrando, por meio da comparação ao longo do tempo, e qual a porção de infectados que não desenvolvem sintomas. A partir dessas informações, permitirá que seja calculada a letalidade real da doença, ou seja, saber, do total de pessoas que pega o vírus, quantas morrerão.

Também será possível analisar qual o percentual dos infectados que vai precisar de atenção hospitalar importante, com internação em UTI e uso de respiradores, além de embasar discussões e decisões sobre o isolamento social e os graus a serem aplicados.

O trabalho custará R$ 1 milhão e foi pago por três empresas: a Unimed Porto Alegre, o Instituto Floresta e o Instituto Serrapilheira, do Rio.


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