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Segurança

Suspeito de espionagem, navio russo deixa o Brasil um dia antes do previsto

O Centro Integrado de Segurança Marítima do Rio identificou o navio no dia 10, na costa brasileira, mas logo depois a embarcação “sumiu” do radar.

O Estado de São Paulo
por  O Estado de São Paulo
22/02/2020 15:55 – atualizado há 3 anos
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"O navio russo Yantar, suspeito de espionagem nos portos internacionais, zarpou, na noite desta sexta-feira (21), do Rio de Janeiro, onde estava desde terça-feira (18), com destino a Lisboa. A informação foi confirmada pela Marinha, que passou os últimos dias em alerta devido à presença da embarcação na Zona Econômica Exclusiva do Brasil. O navio tinha autorização para ficar até o dia 22, mas foi embora antes. O Centro Integrado de Segurança Marítima do Rio identificou o navio no dia 10, na costa brasileira, mas logo depois a embarcação “sumiu” do radar, e só reapareceu no dia 16, perto de uma área de cabos submarinos de internet, a 80 quilômetros da costa. As informações são do jornal O Estado de São Paulo."

Marinha monitorou, por uma semana, navio russo suspeito de espionagem

"A Marinha brasileira passou uma semana monitorando um navio russo suspeito de espionagem na Europa e nos Estados Unidos. A embarcação foi detectada no dia 10 de fevereiro na Zona Econômica Exclusiva (ZEE) brasileira. Na ocasião, a Marinha realizou um primeiro contato com o navio, chamado Yantar. Depois, porém, a embarcação sumiu do monitoramento. A hipótese é de que o equipamento que permite a localização do navio, denominado AIS, tenha sido desligado. Por conta do sumiço, a Marinha desencadeou uma operação de patrulha, que localizou a embarcação a 80 quilômetros das praias do Rio de Janeiro. De início, a tripulação russa não atendeu às chamadas dos oficiais brasileiros. Depois, deu respostas evasivas a respeito do trabalho realizado pela embarcação.

Quando foi encontrado, o barco estava próximo a uma área que tem cabos submarinos de internet. Há cinco anos em atividade, o Yantar é um navio com sensores de alta tecnologia para rastrear o fundo do mar. De acordo com a Rússia, a embarcação atua em pesquisas científicas. A embaixada do país não se manifestou a respeito do caso. Já a Marinha disse que não levanta suspeitas. As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".

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