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Segurança

Suspeita de assassinar grávida e roubar bebê é transferida para o Presídio Feminino de Chapecó

Mulher teria agido em parceria com o marido. O MPSC quer que os denunciados sejam submetidos ao julgamento do Tribunal do Júri da comarca de Tijucas.

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por  ClicRDC
10/09/2020 13:28 – atualizado há 3 anos
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A suspeita de ter assassinado a professora Flávia Godinho Mafra, que estava grávida e teve o bebê roubado, foi transferida para o Presídio Feminino de Chapecó. A informação foi confirmada por uma fonte do Complexo Penitenciário, após a informação circular na imprensa de Canelinha (SC) – local em que o crime aconteceu.

A Secretaria de Estado da Administração Prisional e Socioeducativa (SAP), informou que, como trata-se de um crime de alta comoção social, informações sobre os envolvidos não serão divulgadas pelo setor.

Denúncia do Ministério Público

A suspeita e o marido foram denunciados pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) na tarde de sexta-feira (4). Conforme informou o MP, a denúncia é pela possível prática dos crimes de feminicídio, tentativa de homicídio, parto suposto, subtração de incapaz e ocultação de cadáver.

Relembre o caso

Flávia Godinho Mafra foi encontrada sem vida em um forno de cerâmica desativado, no dia 28 de agosto – uma sexta-feira. Ela estava desaparecida desde o dia anterior. Provas do inquérito policial, elaborado pela Polícia Civil, apontam que, no dia 27 de agosto, a investigada teria levado Flávia para um local afastado, para supostamente participar de um chá de bebê surpresa.

Após chegar no endereço, a suspeita teria golpeado a vítima com um tijolo e utilizado um estilete para realizar o parto, de forma precária, e roubar o bebê. A hemorragia do ferimento causou a morte da vítima, informou o Ministério Público.

Em seguida, a mulher teria encontrado com o companheiro e ido ao Hospital de Canelinha, onde informou que havia dado a luz a criança, em via pública, e solicitou ajuda no pós-parto. A equipe do hospital que atendeu a demanda percebeu que as informações eram controversas e acionou a Polícia Militar, que deu início a ocorrência.

Além do feminicídio, o casal ainda é suspeito de colocar em risco a vida do recém nascido, que teve ferimentos após ser retirado da barriga da mãe e precisou ser transferido do Hospital Municipal de Canelinha para outra unidade hospitalar, melhor equipada.

A denúncia já foi recebida pelo Judiciário e agora inicia o devido processo legal. O MPSC requer que os denunciados sejam submetidos ao julgamento do Tribunal do Júri da comarca de Tijucas.

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