Atendimento
Entre as demandas urgentes do setor produtivo durante a crise da pandemia, está a falta de uma linha de crédito federal acessível para as micro e pequenas empresas, que vivem promessa.
A secretária de Trabalho e Assistência Social, Regina Becker, e o diretor de planejamento e vice-presidente do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), Luiz Corrêa Noronha, acertaram os últimos detalhes da implementação de um projeto de microcrédito para pequenos empreendedores formais e informais, urbanos ou rurais (MEIs, artesãos, profissionais liberais, autônomos, agricultura familiar, economia solidária), em todos os municípios do Rio Grande do Sul. A reunião foi na tarde da quarta-feira (13/5), no Centro Administrativo do Estado, em Porto Alegre.
Nos próximos dias, um Termo de Cooperação Técnica vai ser assinado entre a Secretaria de Trabalho e Assistência Social (Stas) e o BRDE. As operações serão realizadas por instituições de microcrédito que compõem o Programa RS Trabalho, Emprego e Renda – RS TER, inicialmente nas 157 Agências Sine do Estado, que são coordenadas pela Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social (FGTAS), vinculada da Stas. Os valores disponibilizados serão de R$ 100 a R$ 20 mil para o crédito produtivo e orientado – e chegam no momento em que empreendedores sentem os impactos econômicos da pandemia de coronavírus.
“Um levantamento feito pela Stas e Secretaria de Articulação e Apoio aos Municípios (SAAM), em conjunto com a Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), contabilizou a existência de 783.822 mil MEIs, micro, médias e pequenas empresas em 99,5% dos municípios gaúchos. Esse crédito produtivo e orientado vem para disponibilizar recursos que garantam a manutenção dessas empresas. São elas que movimentam o mercado e são responsáveis por mais de 30% do Produto Interno Bruto (PIB) gaúcho”, afirma a secretária Regina Becker.
