Sete regiões estão em nível gravíssimo de risco para coronavírus em Santa Catarina, informou nesta quarta-feira, dia 15, a Secretaria de Estado da Saúde. O número é mais que o dobro da semana passada, quando três regiões estavam em alerta máximo.
Aparecem em vermelho no mapa (veja abaixo) as regiões de Xanxerê, Foz do Itajaí-Açu, Laguna, Grande Florianópolis, Nordeste (Joinville), Médio Vale do Itajaí e Carbonífera.
Em laranja, que indica nível grave, estão o Oeste, Alto Uruguai Catarinense, Meio Oeste, Serra, Extremo Sul, Alto Vale do Itajaí e Planalto Norte. O Extremo Oeste e o Vale do Rio do Peixe aparecem em amarelo, cor que indica alto risco.
A classificação leva em conta o índice de isolamento social, a ampliação dos leitos de UTI, a testagem da população e o fluxo de atendimento. O isolamento social tem a pior avaliação, com nível gravíssimo em 14 das 16 regiões avaliadas. As exceções são o Alto Vale do Rio do Peixe, em amarelo, e o Extremo Oeste, em laranja
A testagem é igualmente preocupante. Está em nível gravíssimo em 10 das 16 regiões. Quanto à ampliação dos leitos para pacientes em estado grave, metade do estado está em nível gravíssimo de risco.
O mapa de gestão de risco é enviado a todos os prefeitos, que recebem uma lista de recomendações do governo de Santa Catarina. Em regiões em estado gravíssimo, as indicações incluem a instalação de barreiras sanitárias e a suspensão de atividades com maior risco de transmissão por 14 dias.
A média de novos casos diários no estado, que em maio era inferior a 100, passou para mais de 1,4 mil nesta semana. Apenas entre 14 de junho e 4 de julho ocorreram pelo menos 196 mortes, quase metade de todos os óbitos até então. Santa Catarina também vem registrando recordes consecutivos na ocupação de leitos de UTI.