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Segurança

Sequestro da médica em Erechim foi executado por três pessoas

Polícia diz que a investigação apura se há mais envolvidos, mas que ninguém de Erechim participou da trama.

Redação
por  Redação
23/10/2020 13:09 – atualizado há 3 anos
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A polícia de Erechim confirmou na manhã desta sexta-feira(23) que uma das mulheres presas em Laranjeiras do Sul, suspeita de envolvimento no sequestro da médica Tamires foi colocada em liberdade depois que prestou depoimento na DP de Erechim, na noite de ontem. Ela é mulher do mentor do sequestro, o vigilante bancário e teria comprovado que não se envolveu e até desconhecia o envolvimento do marido no caso. A informação foi dada pelo delegado Gustavo Ceccon, em coletiva à imprensa.

A operação policial desencadeada em Erechim, teve também a participação do serviço de inteligência da Polícia Rodoviária Federal.

No dia do sequestro, o casal que rendeu Tamires quando saia da Unidade Básica de Saúde, no bairro Aldo Arioli, ficou durante toda a manhã esperando pela saída da médica. Quando ela chegou no carro foi avisada pelo casal que um dos pneus estava furado. No momento que a médica foi conferir, acabou rendida. O homem usava uma faca para ameaçar a vítima que foi levada no próprio carro até aos arredores da cidade. A médica teria ficado sob a guarda de uma mulher, enquanto o homem retornou para a cidade, para abandonar o carro com todos os pertences da médica. Depois o homem pegou um táxi e se dirigiu ao bairro Três Vendas, onde havia deixado o Fiat Uno usado para levar Tamires ao interior de Itá e depois ao Paraná.

O delegado Ceccon contou que nenhum dos três suspeitos tem passagens pela polícia e também afirmou que o vigilante bancário planejou tudo sozinho e pesquisou a rotina da médica pessoalmente em Erechim, um dia antes da execução do crime. A  médica foi levada  de Erechim para o interior da cidade de Itá, no Oeste de Santa Catarina, onde havia alugado uma casa para o cativeiro. O sequestrador mudou de planos depois de ler uma matéria sobre o caso em um site, alugando outra casa, desta vez em Cantagalo e levando a vítima para aquela cidade, onde foi localizada pela polícia e libertada.

O delegado contou que Tamires fez parte da viagem até o Paraná, aprisionada no porta malas do UNO, mas que não sofreu nenhum tipo de violência física. Antes de estourar o cativeiro, um dos suspeitos estava nas proximidades da casa, foi perseguido e preso. 
Quando os policiais entraram na casa, a mulher que vigiava Tamires pulou por uma das janelas e se escondeu na casa vizinha, onde foi localizada mais tarde. A médica estava presa no corredor da casa e só tinha acesso ao banheiro, mas recebeu alimentação e água neste período.

A polícia também confirmou que o resgate não foi pago e que o primeiro contato pedindo os R$ 2 milhões aconteceu na noite do dia do sequestro. Foi por conta de outras duas ligações dos sequestradores para o pai de Tamires que a polícia localizou a cidade do cativeiro, no Paraná.

A polícia não encerrou o inquérito e faz mais investigações para checar os depoimentos dos três presos.

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