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Cidade

Semana da Pátria: Chegada do Fogo Simbólico acontece nesta quarta-feira em Erechim

Solenidade ocorre na sede do 13º BPM, a partir das 17 horas.

Ascom
por  Ascom
17/08/2021 15:12 – atualizado há 2 anos
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O Fogo Simbólico da Semana da Pátria, chega à Erechim nessa quarta-feira (18) e para marcar o ato será realizada uma cerimônia na sede do 13ºBPM, a partir das 17 horas, respeitando os protocolos sanitários, por conta da pandemia. O Tema Nacional é o Hino Nacional Brasileiro; o Tema Regional é a participação dos gaúchos na 2ª Guerra Mundial e o Tema Municipal o Hino de Erechim.

A centelha será conduzida pelo Coronel da Reserva Remunerada da Brigada Militar, Ataide Moraes Rodrigues, que será repassada para o presidente da Liga de Defesa Nacional - Núcleo Erechim, Capitão Altemar Dutra, que juntamente com o Comandante do 13º BPM, Tenente Coronel, Uilson Leri Cecconello, farão o acendimento da Pira da Pátria.

Em função da pandemia, a exemplo do ano passado, não acontecerá o tradicional Desfile Cívico de Sete de Setembro, mas as homenagens pelos 199 anos da Independência do Brasil, acontecerão normalmente.

Na ocasião ocorre a entrega de certificado de Patrono da Semana da Pátria 2021. Nesse ano são três: Oswaldo Elemar Engel (in memoriam), Franz (Frederico) Schubert (in memoriam) e Terezinha Becker Dilélio, compositores de música e letra do Hino do Erechim. E quem receberá pelos patronos é o prefeito de Erechim, Paulo Alfredo Polis.

Na sequência do evento, Katia Molon, Diretora do Coral da Uri Campus Erechim, recebe certificado como a entidade homenageada da Semana da Pátria 2021. Após será exibido um vídeo, onde o Coral da Uri interpreta o Hino de Erechim.

Oswaldo Engel

Nasceu em Getúlio Vargas, no dia 1º de setembro de 1921, mas costumava dizer que havia nascido em Erechim. Morreu em julho de 1969, aos 47 anos. Era solteiro e não deixou filhos. A música era sua companheira. Lecionava, mas não era isso o que mais gostava de fazer. Sua felicidade residia em tocar piano, alegrando as festas nos clubes da cidade e municípios vizinhos. Por muitos anos foi pianista da Orquestra de Concertos de Erechim, presidente da primeira banca examinadora da Ordem dos Músicos, fez a revisão do Hino de Erechim, integrou o Quinteto Lírico e emprestou sua contribuição para uma série de eventos culturais da cidade.

Frederic Schubert

Chegou a Erechim em outubro de 1949, juntamente com a esposa Anny Prasmarer e as filhas Traudel e Heleni. Com a máquina a tiracolo, começou a fazer o registro das festas no interior das colônias. Frederic Schubert ficou à frente da Orquestra de Concertos de Erechim até 1968. Aborrecido e desgostoso com os problemas que ocorriam na Orquestra, Schubert saiu de Erechim e foi pra Resende, Rio de Janeiro, onde morreu em 1978. Além da Orquestra, ele criou uma banda municipal, uma orquestra infantil, um conjunto de câmara infantil e é autor da música do Hino de Erechim, que tem letra de Terezinha Becker Dilélio. A revisão do hino foi feita por Oswald Engel.

Terezinha Becker Dilélio

Nasceu em Santa Maria/RS, onde seu pai era professor mas veio morar em Erechim com o marido em 1960. Unindo-se a Frederico Schubert, que era alemão e tinha dificuldades em se expressar em português, pode servir de interprete por entender o idioma e assim comandar a Orquestra de Concertos de Erechim, a única no interior do estado.

Fascinada por poemas, hinos e cantos de louvor, exaltação à terra, à natureza, à pátria e estes poemas foram a inspiração para criar a letra do Hino de Erechim com vista as comemorações do cinquentenário do Município em 1968.

Com a ajuda do maestro Schubert e do talentoso pianista Oswaldo Engel, a letra foi vestida com uma música magistral e orquestrada com galhardia e que bem reflete a alma e a vida do povo erechinense tão operoso e empreendedor.

Foi professora de Língua Portuguesa e Língua Inglesa por 20 anos, em diversas escolas estaduais e privadas da região.

Além do hino de Erechim, foi autora de diversos outros, destacando-se o Hino de Gaurama.. Atualmente, aos 89 anos, reside em Porto Alegre.

Histórico da Associação Coral Universitário de Erechim

Em 22 de maio de 1981, com o objetivo de divulgar o canto coral e as obras dos grandes mestres e compositores, na então Fundação Alto Uruguai para a Pesquisa e Ensino Superior, foi criado o Coral da FAPES, fazendo parte do Setor de Divulgação da Instituição.

Inicialmente a característica do coral era a representação da Entidade e sua primeira formação foi de professores e funcionários, que inicialmente foram regidos pela professora Jaira Paiva Perin e a primeira presidente da entidade a professora Helena Confortin. Logo após em 1983, o coro reformulou-se e foi aberto à comunidade, onde até hoje apresenta esta diversidade.

Com a criação da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões, o Coral da Fapes se transformou em Associação Coral Universitário de Erechim, em 1993, sendo conhecido a partir daí como Coro da URI, contando com o apoio da URI-Campus de Erechim em suas atividades.

Inúmeros cantores passaram pelo coral, alguns se destacando no cenário nacional, e buscando a profissionalização em diversas linhas artísticas, e cada um que passou em determinado período pelos quarenta anos de coral, deixou um pouco de sua empatia e levou o carinho e a amizade conquistada no grupo.

A partir de 2011, o coral passou a atuar exclusivamente com vozes femininas.

A regência do Coro é do maestro Márcio Buzatto, que desde 2005 confere ao grupo, uma postura musical com ênfase na qualidade técnica e vocal, primando pela musicalidade. Marcio é Bacharel em Regência Coral e Bacharel em Composição Musical pela UFRGS.

A execução das músicas é feita pelo pianista Douglas Renan Chapius, com licenciatura em Música pela UPF e pós graduação em Pesquisa Artística – Música pela UPF.

Na presidência do Coro atualmente está Katia Silvana Mollon.

O Coro da URI, tem participações assíduas em festivais locais, de outros estados e mais recentemente no festival Sul Americano de Coros no Uruguai.

Hino de Erechim

Salve o norte do Rio Grande amado,

Que progride a passos tão gigantes

Solo fértil, rico e abençoado,

Quando matas, taperas era antes

Pioneiros intrépidos lançaram

Com suor a semente do bem,

Como os pinheiros altivos alçaram,

Hoje os frutos são nossos também.

Erechim, Erechim, por ti vibram nossos corações!

Erechim, Erechim, só por ti seremos campeões!

Sempre unidos marcharemos,

Sempre honrando com amor,

As tradições mais caras,

Pois somos filhos de heróis de ardor!

E sem temor mostraremos,

Com alma viril,

Letra: Terezinha Becker Dilélio

Música: Frederic Schubert

Revisão do Hino: Oswaldo Engel

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