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Rio Grande do Sul

Secretaria Estadual de Saúde emite alerta após caso confirmado de sarampo

A doença foi registrada no município de Rio Grande, no Sul gaúcho. Especialistas reforçam importância da vacinação

Redação AU/com informações do Jornal O Sul
por  Redação AU/com informações do Jornal O Sul
29/01/2024 16:48 – atualizado há 28 segundos
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No dia 25 de janeiro, a SES (Secretaria Estadual de Saúde) emitiu um alerta após confirmar um caso importado de sarampo em uma criança com histórico de viagem familiar a um país asiático onde a doença é endêmica. A família reside em Rio Grande, no Sul gaúcho.

Renata Capponi, enfermeira chefe da Equipe de Imunização da Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre, destaca que a medida mais crucial para a proteção de todos é a vacinação, considerando a circulação global de pessoas e situações em que é possível atravessar continentes em poucas horas.

A vacina que protege contra o sarampo é a tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba), também disponível na forma tetraviral. O imunobiológico é oferecido pelo SUS (Sistema Único de Saúde) para a população até 59 anos, seguindo as indicações do calendário nacional de vacinação de rotina.

O esquema completo consiste em duas doses até os 29 anos e uma dose para adultos entre 30 e 59 anos. Nas crianças, a vacinação deve ocorrer aos 12 e 15 meses de idade. Profissionais de saúde devem receber duas doses, independentemente da idade. Em Porto Alegre, a cobertura desta vacina é de 94,3%, calculada a partir das doses administradas em crianças de um ano.

A tríplice viral está disponível em todas as unidades de saúde da capital. A recomendação é consultar a caderneta de vacinação. Em caso de falta de comprovação da dose administrada, a enfermeira enfatiza a importância de comparecer a uma unidade de saúde para verificar a condição vacinal.

O sarampo é uma doença infecciosa aguda, viral, especialmente grave em menores de 5 anos, imunodeprimidos e desnutridos. É altamente contagiosa, infectando nove em cada dez pessoas suscetíveis após exposição ao vírus. A transmissão ocorre diretamente através de secreções nasofaríngeas ao tossir, espirrar ou falar. Portanto, casos suspeitos devem permanecer em isolamento respiratório e utilizar máscara cirúrgica desde a triagem nos serviços de saúde.

Quanto à situação epidemiológica, a Organização Mundial da Saúde (OMS) relata um aumento de 18% nos casos de sarampo e 43% nos óbitos em 2022 em relação ao ano anterior, com surtos em 37 países. Na região das Américas, em 2023, foram confirmados casos no Canadá (12), Chile (1) e Estados Unidos (41).

Nas últimas semanas, diversos países emitiram alertas com casos confirmados de sarampo nas Américas e na Europa. No Brasil, os últimos casos confirmados foram em 2022, em quatro estados: Rio de Janeiro, Pará, Amapá e São Paulo. No Rio Grande do Sul, os últimos casos confirmados datam de abril de 2020, totalizando 37 casos, sendo seis em Porto Alegre.

Caso suspeito é definido como um indivíduo que, independentemente da idade e situação vacinal, apresenta febre e exantema maculopapular acompanhados de um ou mais dos seguintes sintomas: tosse, coriza e/ou conjuntivite. O sarampo é uma doença de notificação imediata e compulsória para a vigilância epidemiológica municipal.

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