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Rio Grande do Sul

Secretaria da Saúde promove seminário de prevenção à gravidez na adolescência

OEvento integrou a Semana Estadual de Prevenção à Gravidez na Adolescência, lançada no último dia 11 pelo Governo do Estado, no âmbito do programa RS Seguro

Assessoria Gov/RS
por  Assessoria Gov/RS
18/11/2020 22:51 – atualizado há 3 anos
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Para fomentar o debate transversal sobre os riscos e causas de gravidez precoce e estimular a implementação de políticas públicas com foco na prevenção, a Secretaria da Saúde (SES) promoveu na tarde desta quarta-feira (18) o 1º Seminário Estadual de Prevenção à Gravidez na Adolescência. O evento integrou a Semana Estadual de Prevenção à Gravidez na Adolescência, lançada no último dia 11 pelo Governo do Estado, no âmbito do programa RS Seguro.

Reprodução

Embora os índices de gravidez na adolescência no Rio Grande do Sul seguem a tendência de queda visto no Brasil e em diversos países, o secretário de Educação, Faisal Karam, ressaltou que os números ainda são bastante significativos e o Estado ainda tem muito trabalho à frente para reverter a situação. De 2010 a 2018, a gravidez na adolescência no Rio Grande do Sul diminuiu de 15% dos nascidos vivos para 11%. “É extremamente importante tratarmos de prevenção, pois todos sabemos das consequências de uma gravidez precoce indesejada: estar fora do mercado de trabalho, evasão escolar e o agravamento de condições sociais”, colocou Karam.

A diretora do Departamento de Ações em Saúde da SES, Ana Costa, também ressaltou o desfecho obstétrico dessas gestações, que por muitas vezes resulta em problemas de saúde para a mãe e para o bebê, além da exposição à infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). O delegado Antônio Carlos Pacheco Padilha, da coordenação do RS Seguro, falou que investir em prevenção da gravidez precoce se traduz, a médio e longo prazos, também em prevenção da violência e criminalidade.

O primeiro palestrante do seminário, Benedito Rodrigues dos Santos, que participou da elaboração do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), expôs alguns fatores que contribuem para este problema de saúde pública, como o descompasso entre o desejo sexual e o risco de gravidez, o fato do assunto ser tratado como tabu, uma necessidade de mudança do status social e violência sexual. “É fundamental ensinarmos educação sexual para os adolescentes”, afirmou. “Não podemos deixar que a gravidez seja uma cruz e que a atividade sexual seja uma repressão, mas sim garantir o acesso universal à saúde sexual e reprodutiva dos nossos adolescentes.” Benedito ainda ressalta a importância do empoderamento feminino, igualdade de gênero e o que ele chama de “novas masculinidades não tóxicas”.

Ana Costa enfatizou, ainda, que as políticas públicas devem prezar pela proteção das crianças e adolescentes, tanto meninas quanto meninos, de forma de que a gravidez seja um momento leve e feliz.

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