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Economia

Sebrae RS: 87% das pequenas empresas gaúchas estão funcionando

Levantamento revela também que o faturamento já mostra reação positiva para 12% das empresas pesquisadas

Juan Link/ Moglia Comunicação Empresarial
por  Juan Link/ Moglia Comunicação Empresarial
24/08/2020 14:27 – atualizado há 3 anos
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A mais recente Pesquisa de Monitoramento dos Pequenos Negócios na Crise, desenvolvida pelo Sebrae RS entre os dias 03 e 16 de agosto, mostra o início da retomada econômica para boa parte das micro e pequenas empresas do Rio Grande do Sul. O levantamento revela que 87% das empresas pesquisadas estão funcionando e apenas 13% estão sem a possibilidade de abrir por conta, principalmente, da natureza da atividade ser presencial e pelos decretos municipais.

“Os números positivos destacados nesta edição da pesquisa nos animam e mostram que, aos poucos, a economia vem retomando seu ritmo”, ressalta o diretor-superintendente do Sebrae RS, André Vanoni de Godoy. A remodelagem de negócio já é uma realidade para 16% das empresas, o que também ajuda nesse processo de retomada. “A economia é um organismo vivo e a pandemia exigiu dos empreendedores criatividade e ousadia para mudar e/ou remodelar seus negócios. Por isso, temos atuado de forma muito próxima, contribuindo nesse processo de adequação e ajustes tão necessários neste momento ainda instável”, acrescenta Godoy.

O faturamento das empresas também começa a dar sinais de reação positiva. Para 12% delas aumentou (em julho apenas 8% sinalizavam aumento); em 26% se manteve inalterado; e 62% ainda sentem a redução no faturamento, ante os 76% da pesquisa anterior. O resultado pode ser atribuído à flexibilização das medidas restritivas, que possibilitaram a volta da operação de um maior número de atividades.

O estudo mostra ainda que a principal necessidade dos pequenos negócios permanece sendo o capital de giro (59%) com redução de seis pontos percentuais em relação ao mês de julho, entretanto outros temas seguem como importantes na retomada das atividades, entre eles: análise sobre tendências e perspectivas do mercado (26%), alternativas para diversificar produtos e serviços (24%), consultoria para gestão financeira (18%) e análise sobre o comportamento do consumidor (17%).

Dos entrevistados, 48% buscaram crédito desde o início da crise e destes 50% não conseguiram o recurso. As restrições cadastrais das empresas e/ou dos sócios e a falta de garantias ou avalistas foram os principais entraves para a não obtenção do recurso. O levantamento ouviu 522 empreendedores. O nível de confiança é de 95% e a margem de erro de 4%.

Pronampe

O alento aos empreendedores que precisam de recursos surge com as medidas, especialmente do governo federal, que facilitam o acesso ao crédito para os pequenos negócios. Entre estas ações está o lançamento da segunda fase do PRONAMPE, com a liberação de R$12 bilhões adicionais para as micro e pequenas empresas a partir de portaria do Ministério da Economia, que prorrogou até novembro o prazo para que as instituições financeiras formalizem operações de crédito por meio deste Programa. Através do Fundo Garantidor de Operações (FGO), o governo dá garantia aos agentes financeiros, em nome dos pequenos negócios, para obterem crédito com as instituições financeiras credenciadas.

Confira mais dados da pesquisa realizada pelo Sebrae RS:

Formato a empresa está funcionando

  • 38% com estrutura adaptada
  • 35% sem alteração no formato
  • 18% com ferramentas digitais
  • 9% Delivery e take away

Motivo de não estar funcionando

  • 35% Funciona somente presencial
  • 22% Decreto governamental/bandeira vermelha
  • 16% Remodelando o negócio
  • 7% Decidiu fechar a empresa definitivamente

Faturamento nos últimos 30 dias

  • 62% diminuiu
  • 26% manteve
  • 12% aumentou

Empresas que procuraram financiamento

  • 39% Junho
  • 42% julho
  • 48% agosto

Principais necessidades

  • 59% Capital de giro
  • 26% Análise sobre tendências e perspectivas do mercado
  • 24% Alternativas para diversificar produtos e serviços
  • 18% Consultoria para gestão financeira
  • 16% Orientações sobre finanças
  • 17% Análise do comportamento do consumidor
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