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Um homem morador de Seara foi preso pela Polícia Militar e encaminhado à Delegacia de Polícia de Concórdia para esclarecimentos após comprar o aparelho celular de propriedade do vendedor de Xanxerê assassinado por estrangulamento e disparo de arma de fogo. De acordo com as informações da Polícia Militar, o celular teria sido comercializado pelo homem que foi preso em Seara com o carro (VW/Jetta) da vítima e indiciado por latrocínio, ou seja, matar para roubar.
O comprador que irá responder por receptação disse aos policiais que adquiriu o aparelho por R$ 150 e não tinha conhecimento de que se tratava de produto ilegal. Os procedimentos cabíveis foram dados pelos policiais militares que encaminharam o rapaz – receptador – à Delegacia de Polícia.
O principal suspeito pela morte do vendedor de carros de Xanxerê, João Arno, 35 anos, tentou comprou um carro do mesmo modelo em outra revenda de veículos de Xanxerê. A informação apurada pela equipe do Canal Ideal aponta que no início deste mês, ele tentou fazer a compra de um Jetta em outra loja.
No primeiro momento ele chegou a pedir para o vendedor se ele poderia levar o carro até Ipuaçu para que ele fizesse o pagamento do valor em mãos. Mas o pedido foi para que ele depositasse o valor em uma conta bancária, como isso não aconteceu, a venda não foi concretizada.
Mesmo depois de ter ido até a loja e assinado os contratos ele não depositou o valor combinado. Conforme o vendedor que atendeu o rapaz, em nenhum momento ele suspeitou de outras intenções do possível cliente. A prática de levar o carro até o interessado é comum em muitas revendas, justamente para facilitar a negociação.
O rapaz de 28 anos foi preso em Seara na tarde de quarta-feira (26). Ele estava com o carro que João foi para Ipuaçu antes de desaparecer. O suspeito teria negado qualquer envolvimento com o desaparecimento quando foi preso.
O homem de 28 anos preso por suposto envolvimento no assassinato do vendedor de veículos João Ricardo Arno, 35 anos, em Xanxerê vai permanecer recolhido no Presídio Regional de Concórdia.
De acordo com o delegado Eduardo Boaretto, responsável pelo inquérito policial, o acusado permaneceu em silêncio, sem prestar qualquer detalhe sobre a morte do vendedor. A informação foi divulgada na tarde desta quinta-feira (27).
Durante as últimas horas vários interrogatórios foram realizados pela Polícia Civil que pretende concluir em poucos dias o inquérito policial.
Conforme o delegado, o suspeito deve ser indiciado por latrocínio, ou seja, matar para roubar. Durante levantamentos os policiais conseguiram localizar de posse do rapaz preso o chip do celular da vítima. Além disso, foi possível identificar que o aparelho celular já havia sido vendido.
