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Foto: Marco Favero/SECOM
Santa Catarina

SC tem mais de 27 mil desabrigados por conta das chuvas

Relatório da Defesa Civil catarinense destaca um Aviso Meteorológico para temporais e chuva intensa para amanhã, quinta-feira, 19.

Secom/GovSC
por  Secom/GovSC
18/10/2023 16:16 – atualizado há 30 segundos
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A quantidade de desabrigados por conta das chuvas em Santa Catarina aumentou para 27.479 pessoas, sendo que 71 municípios já disponibilizaram locais para acolhimento, totalizando 160 abrigos abertos. Esse número está disponível no novo relatório da Defesa Civil catarinense, divulgado às 10h desta quarta-feira, dia 18. 

A quantidade de municípios que registraram ocorrências permanece em 149, desde o dia 04 de outubro, e 133 municípios estão em situação de emergência, sendo que Rio do Sul e Taió decretaram calamidade pública. Além disso, até o momento, o Governo do Estado enviou 92.324 itens de assistência humanitária para 26 municípios.

O relatório também destaca um Aviso Meteorológico para temporais e chuva intensa para amanhã, quinta-feira, 19

Há risco moderado nas áreas em amarelo e baixo nas áreas em verde do mapa para ocorrências como destelhamentos, danos na rede elétrica, queda de galhos e árvores, alagamentos e enxurradas, e os acumulados de chuva previstos ficam entre 40 e 60 mm. Já nas áreas em verde os acumulados variam entre 20 e 30mm, podendo ser ultrapassados pontualmente.

Devido aos acumulados elevados de precipitação observados nos últimos dias, permanece risco alto a muito alto para deslizamentos em grande parte do estado.

Situação das rodovias catarinenses

:: Acesse aqui o mapa digital da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Mobilidade (SIE), com a situação das rodovias estaduais em tempo real.

Defesa Civil alerta para riscos de deslizamentos em todo o estado

A situação das chuvas em todo o estado gerou um novo alerta nas autoridades da Secretaria de Proteção e Defesa Civil a partir desta semana. A preocupação agora é com os riscos de deslizamentos. Isso porque a água acumulada até está quarta-feira feira, 18, deixou os solos encharcados e com mais chances de se moverem causando estragos materiais e deixando as pessoas em perigo.

O diretor de Gestão de Desastres da Defesa Civil, coronel Cesar Nunes, explica que em alguns locais o acumulado passou de 400mm desde o último dia 3 de outubro. “O solo perde a capacidade de absorver essa água e isso provoca uma instabilidade muito grande. Então as pessoas que moram em cidades de toda Santa Catarina, que estão em condição de risco por estar morando em encostas e que estão frequentando esses lugares, o risco é elevadíssimo para este momento. Isso pode resultar num grande deslizamento e provocar muitas mortes”, alerta.

A equipe de Geologia da Defesa Civil emitiu um alerta para deslizamentos dividindo o estado em áreas conforme o risco:

Risco MUITO ALTO para deslizamentos: Municípios do Planalto Norte, Alto e Médio Vale do Itajaí e Planalto Sul.

Risco ALTO para deslizamentos: Regiões do Oeste e Meio Oeste principalmente áreas em divisa com o Rio Grande do Sul e todo litoral de Santa Catarina e parte da Grande Florianópolis.

O gerente Territorial e Urbano da Defesa Civil, Matheus Klein Flach, explica que o momento é de reforçar a atenção para sinais de deslizamentos: “A gente tem que aguardar agora esse solo encharcado diminuir. A gente espera chuvas ainda para os próximos dias então tem que ter um pouco mais de cuidado. Eu peço pra que todo mundo fique de olho nesses sinais de deslizamentos como rachaduras nos solos, nas paredes das casas, além de água vertendo no solo, postes e muros inclinados. Se avistar alguma dessas situações que procure a Defesa Civil ou o Corpo de Bombeiros de Santa Catarina e busque locais seguros”, disse o geólogo.

A lista de sinais de deslizamentos divulgada pela defesa civil inclui os seguintes fatores:

  • Se há inclinação de cercas, muros, postes e árvores;
  • Aparecimento de água e protuberâncias na base da encosta;
  • Sons incomuns, como árvores quebrando e estalos na encosta
    Rachaduras ou fendas em encostas;
  • Rachaduras novas nas paredes;
  • Portas ou janelas empenarem ou emperrarem de repente;
  • Muros e paredes estufadas;
  • Estalos;
  • Águas mais barrentas que o normal.
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