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O Brasil teve mais 33 mortes e 2.558 casos do novo coronavírus confirmados em um período de cinco horas, entre as 15h e as 20h desta segunda-feira (4). O Ministério da Saúde divulgou um segundo balanço diário, registrando que o total de casos no país subiu para 107.180 e o total de mortes decorrentes da Covid-19 chegou a 7.321.
A maior parte da mudança diz respeito a um grande ajuste feito nos dados do Ceará. Às 15h, o estado contabilizada 8.501 casos. No boletim das 20h, esse número passou para 11.040. Os números de casos também subiram para Bahia (de 3708 para 3734) e no Espírito Santo (de 3162 para 3226).
O número de casos confirmados caiu no Amazonas, passando de 7.242 para 7.313. O estado da região norte também indicou uma morte a menos (584, não 585). Os números mais recentes da Secretaria de Estado da Saúde batem com os valores mais altos, informados às 15h, e não com o segundo boletim.
Em relação ao número de mortes, houve alteração também no Ceará (691 para 712), na Bahia (134 para 141) e no Espírito Santo (de 116 para 122).
A partir desta semana, o ministério passará a divulgar dois boletins diários, um às 15h e outro às 19h. O primeiro trará os dados preliminares e o segundo os dados consolidados para cada dia.
Os números seguem refletindo o que foi informado pelas secretarias estaduais de saúde até o momento em que a contabilidade foi feita, sendo influenciados pela capacidade de testagem e rotinas de trabalho dos órgãos estaduais. Com a atualização, a oscilação total no dia subiu para 6.633 casos novos e 296 novas mortes.
Apesar de deixar de valer a constatação feita mais cedo, de que era o menor registro diário em uma semana, o consolidado desta segunda-feira também considera um tempo mais amplo do que o padrão diário da pasta.
O estado com o maior número de casos é São Paulo, com 32.187 casos e 2.654 mortes. Na sequência, aparecem o Rio de Janeiro (11.721 casos e 1.065 mortes), Pernambuco (8.863 casos e 691 mortes), Ceará (8.501 casos e 691 mortes) e o Amazonas (7.313 casos e 585 mortes).
Os números divulgados diariamente pelo Ministério da Saúde refletem os casos registrados entre os boletins pelas secretarias estaduais de Saúde, independentemente da data em que tenham ocorrido. Estimativas recentes mostraram que mortes chegam a levar mais de um mês para serem inseridas.
Oscilações nos números também são influenciadas por outros dois fatores: a capacidade de testagem e a própria rotina de trabalho das secretarias. De acordo com a pasta, os números podem ser influenciados pela resolução concentrada de diagnósticos e por feriados e finais de semana, que influenciam a equipe disponível para que as secretarias processem as informações.
