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O novo mapa de gestão da saúde em Santa Catarina aponta para o agravamento da pandemia no Estado. São três regiões em nível gravíssimo de risco para coronavírus – além da Foz do Itajaí-Açu, que entra na terceira semana de alerta máximo, também estão na mesma classificação as regiões de Xanxerê e de Laguna.
O levantamento condiz com a aceleração no número de casos confirmados e de óbitos em SC. O Estado chegou a 38,8 mil contaminados, e 432 mortes.
Com exceção da Serra e do Oeste, que aparecem com nível alto de risco, todas as demais regiões do Estado estão em classificação laranja, de nível grave. A classificação leva em conta fatores como o índice de isolamento social, nível de investigação e testagem da população, reorganização de fluxos de assistência e ampliação do número de leitos.
Pela primeira vez desde o início do levantamento, que começou a ser feito a partir da regionalização das medidas de enfrentamento da pandemia, no início de junho, há alerta para a ocupação de leitos de UTI no Estado. Estão em vermelho, que indica nível gravíssimo, o Alto Vale do Itajaí, a Foz do Itajaí-Açu, a Grande Florianópolis e as regiões de Laguna e Xanxerê.
Outro ponto que chama atenção é o índice de isolamento social. Exceto o Oeste – em nível moderado – e a Serra – em nível grave – todo o restante do Estado está em vermelho, que indica nível gravíssimo de risco. O que significa que o índice de isolamento social está abaixo do mínimo.
As prefeituras de cada município recebem do Estado a atualização semanal do nível de risco, que vem com uma série de recomendações. Aos gestores públicos, o nível gravíssimo de risco sugere a instalação de barreiras sanitárias e a suspensão de atividades que promovam maior risco de contágio, por um período de 14 dias.
Na Foz do Itajaí –Açu, apenas Balneário Camboriú adotou a instalação de barreira. Nenhum município da região suspendeu atividades. A adoção das recomendações não é fiscalizada pelo Governo do Estado.
Mais 12 pessoas perderam a vida por complicações do coronavírus em Santa Catarina e outras 1.467 foram infectadas, segundo atualização do governo estadual desta quarta-feira (8). Com isso, o Estado soma 432 óbitos e 36.810 casos confirmados da doença. Em tratamento, há 6.066 pacientes, o número mais alto de ativos desde o início da pandemia.
As últimas mortes confirmadas ocorreram entre os dias 2 e 8 de julho. Joinville, no Norte de SC, é a cidade que aparece com o número mais alto de óbitos no boletim do Estado. Há quatro mortes a mais no município, de duas mulheres com 75 e 85 anos e de dois homens de 69 e 79 anos. Na mesma região, Jaraguá do Sul também registra uma morte, de uma mulher de 65 anos.
No litoral catarinense houve mais uma morte em Balneário Camboriú, de uma mulher de 58 anos e no município vizinho, em Camboriú, também teve um óbito de uma mulher de 64 anos. Itajaí, no Vale, registrou uma morte. Foi de um homem de 39 anos.
Na Grande Florianópolis, um homem de 74 anos e morador de Biguaçu morreu. No Sul, em Rio Fortuna e em São Ludgero, dois homens de 33 de 61 anos perderam a vida. E no Oeste, o óbito foi de uma mulher de 40 anos, em Abelardo Luz.
