Santa Catarina teve mais duas mortes por coronavírus confirmadas nesta terça-feira (14), uma em Braço do Norte, de uma senhora de 84 anos e outra Camboriú, de uma idosa de 75 anos, atualizou o governo do Estado. Com isso, o número de óbitos em território catarinense chega a 28. A rápida transmissão do vírus também colaborou para o aumento de casos: são 853 pacientes positivados para a doença, 27 a mais em relação ao dia anterior. Os dados foram divulgados pelo governador Carlos Moisés da Silva (PSL).
Em leitos de UTI, estão 97 pacientes - 55 confirmados para Covid-19 e 42 em investigação. Desses, fazem uso de respiradores 60 pessoas. Além disso, 112 pacientes deram alta dos leitos de Unidade de Tratamento Intensivo e seguem em recuperação em leitos de enfermarias.
Entre as cidades com os números mais altos de casos, aparecem Florianópolis com 207 diagnósticos positivados, Blumenau com 69, Joinville com 64, Balneário Camboriú com 57, e Criciúma, com 41. Já em relação às mortes, é Criciúma que acumula o número mais alto, com quatro óbitos, seguida por Florianópolis e Antônio Carlos, com três em cada uma.
Neste momento os números são considerados "controlados", disse o governador, que voltou a mencionar sobre o desafio que virá nos próximos meses:
- Teremos dias ainda mais difíceis e por isso o convite para o convívio responsável do cidadão, para que tome precaução. Não estamos diante de um inimigo fraco. Há jovens que demandam cuidados, não só vulneráveis e grupos de risco. Todo cuidado é pouco, enquanto se articula resposta de saúde e trabalhamos com a possibilidade de contágio gradual. Temos que mitigar os danos que a pandemia tem causado no estado. Penso que o momento é de se cuidar e, assim, achatar a curva - apela Moisés.
Carlos Moisés pontuou, durante transmissão ao vivo, quem "ninguém vai ficar imune" ao vírus Covid-19. Ao ser questionado sobre a liberação das atividades, informou que os serviços vão retomar gradualmente à normalidade, para que a população tenha contato aos poucos com o coronavírus, de forma que seja possível atender a todas as pessoas com necessidade de cuidados hospitalares. Mesmo assim, salientou que o comportamento seguro e responsável de cada cidadão é o grande responsável pelo controle do contágio:
- O fato das pessoas estarem trabalhando diminuiu percentual de isolamento, mas ainda é relativo. Estimamos que há 700 mil pessoas a mais circulando na rua pelas novas atividades. Se todas se protegerem com convívio responsável, o fato de diminuir o grau de isolamento não significa que é irá aumentar o grau de contágio. Se não tiver boas práticas, mesmo em isolamento, poderá trazer doença ao sair para comprar alimento.