ALERTA

Santa Catarina investiga suspeita de gripe aviária e restringe entrada de aves vivas e ovos férteis do RS

Santa Catarina é o único estado brasileiro que faz divisa com o Rio Grande do Sul, o que aumenta o nível de vigilância sanitária na fronteira.

Por Redação AU Publicado em 19/05/2025 08:01 - Atualizado em 19/05/2025 08:27

Um caso suspeito de gripe aviária em uma criação comercial está sendo investigado no município de Ipumirim, no Oeste de Santa Catarina. A informação foi confirmada nesta segunda-feira (19) pelas autoridades locais e consta no mapa oficial do Ministério da Agricultura e Pecuária, atualizado diariamente.

Diante da situação de alerta, o governo catarinense adotou medidas preventivas e emitiu uma nota técnica no domingo (18) proibindo a entrada de aves vivas e ovos férteis oriundos de 12 municípios do Rio Grande do Sul, estado vizinho que já registrou dois casos confirmados da doença.

Foto ilustrativa/Embrapa

A restrição foi determinada como forma de conter, mitigar e prevenir a disseminação do vírus da influenza aviária no território catarinense, especialmente considerando a importância econômica da avicultura no estado, um dos principais produtores e exportadores do setor no Brasil.

A Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) informou que as cidades gaúchas atingidas pela proibição foram selecionadas com base na sua proximidade com áreas de risco e na presença de focos já identificados. São elas: 

  • Cachoeirinha
  • Canoas
  • Capela Santana
  • Esteio
  • Gravataí
  • Montenegro
  • Nova Santa Rita
  • Novo Hamburgo
  • Portão
  • São Leopoldo
  • Sapucaia do Sul

Santa Catarina é o único estado brasileiro que faz divisa com o Rio Grande do Sul, o que aumenta o nível de vigilância sanitária na fronteira. As autoridades estaduais reforçaram a necessidade de adoção de medidas rigorosas de biosseguridade por parte dos produtores, além da colaboração com a fiscalização.

O caso suspeito em Ipumirim segue em análise por técnicos do Ministério da Agricultura. Até o momento, não há confirmação oficial da presença do vírus na criação investigada. 

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