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O número de casos de varíola do macaco no Rio Grande do Sul chegou a 12, segundo informações da Secretaria de Saúde (SES). Sete deles foram confirmados pela pasta nos últimos sete dias. No total, são sete homens e cinco mulheres.
A doença já foi registrada em sete municípios gaúchos. Porto Alegre tem o maior número de infecções (5), seguido por Caxias do Sul, que confirmou o segundo caso nessa terça-feira.
Casos confirmados por município:
A erupção cutânea (lesões, bolhas, crostas) em diferentes formas é um dos principais sintomas da doença e pode afetar todo o corpo, incluindo rosto, palmas e plantas e órgãos genitais.
A transmissão acontece por meio de contato direto ou indireto com gotículas respiratórias, mas principalmente através do contato com lesões de pele de pessoas contaminadas ou com objetos e superfícies contaminadas. O período de transmissão se encerra quando as crostas das lesões desaparecem.
As primeiras vacinas contra a varíola do macaco devem chegar ao Brasil em setembro. Os imunizantes são fabricados pelo laboratório dinamarquês Bavarian Nordic e serão adquiridos pelo governo brasileiro por meio da Opas (Organização Pan-Americana da Saúde).
Na última sexta-feira, o Ministério da Saúde confirmou a primeira morte pela doença no Brasil, em Minas Gerais. A vítima foi um homem de 41 anos, que tinha, de acordo com a pasta, imunidade baixa e comorbidades, incluindo câncer, quadro que foi agravado pela varíola.
