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Rio Grande do Sul

RS receberá 50 pacientes clínicos de Covid-19 vindos de Porto Velho, Rondônia

Os 50 pacientes chegam ao RS na terça-feira (26/1) e serão enviados a hospitais de Porto Alegre e de Canoas.

Assessoria Gov/RS
por  Assessoria Gov/RS
24/01/2021 23:03 – atualizado há 2 anos
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O governo do Estado receberá, nesta semana, 50 pacientes clínicos vindos de Porto Velho, capital de Rondônia. No sábado (23/1), o prefeito da cidade, Hildon Chaves, afirmou que os leitos no município para pacientes com Covid-19 estão lotados. Os 50 pacientes chegam ao RS na terça-feira (26/1) e serão enviados a hospitais de Porto Alegre e de Canoas.

“A solidariedade não tem distância nem fronteiras. Atendendo pedido do Ministério da Saúde, vamos receber, na terça-feira, 50 pacientes clínicos de coronavírus de Rondônia, que deverão ser internados em hospitais de Porto Alegre e Canoas”, disse o governador em exercício, Ranolfo Vieira Júnior, nas redes sociais.

Dos 50 pacientes, 20 serão enviados para o Hospital Universitário de Canoas. Os outros 30 ficarão em Porto Alegre – 10 no Grupo Hospitalar Conceição, 10 no Hospital de Clínicas e 10 no Hospital Vila Nova. A Secretaria Estadual da Saúde (SES) organiza uma operação de transferência desde o aeroporto Salgado Filho, na capital, onde os pacientes devem desembarcar, até os hospitais.

"Somos todos brasileiros, somos todos SUS, que prevê o atendimento a todos os cidadãos. Então, neste sentido, o RS é solidário e se coloca à disposição do Estado de Rondônia para poder recepcionar, tratar e recuperar pacientes Covid. Agradeço também aos gestores municipais e aos hospitais que estão colocando leitos à disposição para poder oferecer tratamento de qualidade para os rondonienses", disse a secretária da Saúde, Arita Bergmann.
Divulgação/GOVRS

A decisão foi tomada entre a SES e a secretarias municipais de Saúde das cidades que vão receber os pacientes. “São pacientes clínicos que precisam de oxigênio e de outras demandas. O governo de Rondônia quer se precaver e evitar que esses pacientes acabem na UTI, porque o Estado vive uma situação de pré-colapso. Se forem para UTI, é possível que não recebam atendimento adequado”, explicou o diretor do Departamento de Regulação Estadual, Eduardo Elsade.

Os pacientes ocuparão leitos de enfermaria – há possibilidade, no entanto, de que o quadro venha a evoluir e que precisem de leitos de UTI. Mesmo assim, o diretor de Regulação Estadual garante que o RS está preparado para receber as pessoas.

“Temos condições de suportar um eventual aumento de demanda e não temos receio em aceitar esses pacientes, colaborando com os Estados do Norte, que estão em dificuldade neste momento”, garantiu Elsade.

A SES receberá nesta segunda-feira (25/1) um relatório com informações sobre o quadro clínico e a situação de cada paciente. Para a transferência entre o aeroporto e os hospitais, serão utilizadas ambulâncias básicas e avançadas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Há possibilidade de a logística também envolver um micro-ônibus da Brigada Militar ou do Exército.

Em 14 de janeiro, o governo do Estado já havia se colocado à disposição para receber pacientes de Manaus, em consequência do esgotamento da rede hospitalar da capital do Amazonas.

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