Uma remessa com cerca de 600 mil doses de vacinas contra gripe/influenza chegou, nesta quarta-feira (14), no Central Estadual de Armazenamento e Distribuição de Imunobiológicos (Ceadi), em Porto Alegre. O novo lote será usado para intensificar, preferencialmente, a imunização de idosos, gestantes e crianças, grupos considerados mais vulneráveis para o agravamento da doença, com risco de complicações, internações e óbitos.
A diretora do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), Cynthia Molina Bastos, diz que é muito importante a vacinação contra a influenza durante a pandemia de coronavírus. “É necessário garantir menos vírus circulando entre as pessoas e isto é possível com a imunização, tanto contra a Covid-19 como contra a gripe”, afirma.
É preciso que os grupos prioritários continuem recebendo as doses que chegaram para dar continuidade à vacinação contra a gripe, porque a cobertura vacinal ainda não alcançou a meta de 90% prevista pelo Plano Nacional de Imunizações (PNI)”, informa a Chefe da Divisão de Epidemiologia do Cevs, Tani Ranieri.
As doses começam a ser entregues para as 18 coordenadorias regionais de saúde (CRS) nesta quinta-feira (15/7). Esse lote faz parte de um total de 1.180.000 que ainda faltava o Ministério da Saúde enviar para o Estado poder cumprir as etapas da campanha de vacinação contra a influenza. Depois do carregamento de hoje deverá chegar, na próxima semana, o último lote desta campanha, com 580 mil doses de vacinas.
População estimada: 2.143.707
Doses aplicadas: 1.460.398
Cobertura vacinal: 68,1 %
População estimada: 117.541 mulheres
Doses aplicadas: 60.065 em gestantes e 10.480 em puérperas
Cobertura vacinal: 59,5% em gestantes e 63,2% em puérperas
População estimada: 765.827
Doses aplicadas: 537.332
Cobertura vacinal: 63,5%
A campanha de vacinação contra a gripe de 2021 começou em 12 de abril, com a previsão de imunizar 5.013.082 pessoas no RS, incluindo os seguintes grupos:
É preciso manter um intervalo mínimo de 14 dias entre as vacinas da gripe e da Covid-19, independentemente da ordem de qual foi a primeira.
A orientação visa dar maior segurança para que, qualquer evento adverso pós-vacinação que possa surgir de uma não seja confundido com o outro imunizante.