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Cidade

RS possui pelo menos uma iniciativa de hospedagem para profissionais da saúde em hotel

Estabelecimento de Pelotas atende profissionais que trabalham no Hospital Escola da UFPel.

Correio do Povo
por  Correio do Povo
05/04/2020 21:51 – atualizado há 3 anos
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O isolamento social vem sendo recomendado em diversas cidades do Brasil como forma de frear a contaminação acelerada do novo coronavírus. E para que isso aconteça, muitos profissionais estão trabalhando de casa, mas e no caso daqueles que precisam continuar atuando na linha de frente de combate ao vírus, como médicos e enfermeiros, por exemplo? Como fica o isolamento? No Rio Grande do Sul há pelo menos uma iniciativa de hospedagem gratuita para profissionais de saúde em hotel.

Após um pedido do reitor da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Pedro Hallal, o hotel Jacques Georges, de Pelotas, na região Sul do Estado, está recebendo profissionais que trabalham no Hospital Escola da UFPel exclusivamente no atendimento de pacientes com o novo coronavírus. “Alguns profissionais não queriam voltar para casa pois residem com pessoas que pertencem aos grupos de risco e eu estava com o hotel fechado, então resolvemos ceder todos os quartos para eles, pois não devo abrir tão cedo”, explicou a proprietária do Jacques Georges, Jacqueline Halal.

Segundo ela, até o momento somente cinco dos 40 quartos estão ocupados, pois o cenário ainda está “tranquilo” na cidade, com relação à contaminação pela Covid-19, mas a situação pode mudar a qualquer momento.

“Nossa equipe recebeu treinamento, tenho alguns funcionários que estão lá e outros eu dispensei. Queremos ser otimistas, mas pode ser que o pior esteja por vir”, reiterou. 

O hotel deve seguir a disposição dos profissionais da saúde por tempo indeterminado.

De acordo com o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Rio Grande do Sul (ABIH-RS), José Reinaldo Ritter, não houve nenhuma solicitação deste tipo na Capital. “Temos 90% dos hotéis fechados. Nós, do Ritter, optamos por fechar a partir de quarta, dia 8. Já demitimos 15% de nosso quadro de funcionários. Fizemos acordo com os restantes, conforme a Medida Provisória (MP) e só abriremos em maio. O movimento é muito fraco de 5 a 10% de ocupação, não justificando estar aberto. É mais interessante ficar fechado do que aberto em função dos custos”, explicou.

Segundo ele, a disponibilização de quartos gratuitos ou a baixo custo para profissionais da saúde “depende de cada hotel se manifestar. Não temos uma posição da ABIH-RS nesse sentido. Portanto são iniciativas individuais de hotéis”. Ritter ainda informou que não tem conhecimento sobre campanhas semelhantes no Rio Grande do Sul.

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