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Agro

RS encaminha proposta de calendário de vazio sanitário e semeadura da soja para a próxima safra

O ofício propõe um calendário de semeadura da soja regionalizado, separando o estado em três setores: Sul-Sudeste, Norte-Nordeste e Campos de altitude

Ascom Seapi
por  Ascom Seapi
02/01/2024 22:37 – atualizado há 1 minuto
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A Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), por meio do Departamento de Defesa Vegetal (DDV), encaminhou ofício ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) com as propostas de datas para o vazio sanitário e a semeadura da soja no Rio Grande do Sul para a safra 2024/2025.

O ofício propõe um calendário de semeadura da soja regionalizado, separando o estado em três setores: Sul-Sudeste, Norte-Nordeste e Campos de altitude. Para a região Sul-Sudeste, o período proposto vai de 1º de outubro de 2024 a 18 de janeiro de 2025 (110 dias); na região Norte-Nordeste, de 1º de outubro de 2024 a 28 de janeiro de 2025 (120 dias); e nos Campos de altitude, foi proposto o período de 1º de outubro de 2024 a 8 de janeiro de 2025 (100 dias).

Calendário de semeadura da soja será dividido em três regiões - Foto: Fernando Dias/ Seapi

“O Rio Grande do Sul vem sendo minado em seus calendários agrícolas devido aos revezes climáticos, muito pronunciados no período de semeadura das culturas de verão. A regionalização do calendário é uma resposta a esses eventos adversos, propiciando melhores condições para o plantio da soja”, explica o diretor do DDV, Ricardo Felicetti.

Conforme Felicetti, a regionalização da semeadura da soja também trará boas consequências para a cultura do milho. “O milho é impactado diretamente pelo calendário da soja, porque, em muitas lavouras do estado, seu cultivo antecede a soja. Além disso, trata-se de uma cultura estratégica para a produção agropecuária gaúcha”, detalha.

O período do vazio sanitário, que será igual em todas as regiões do estado, ficou proposto para ocorrer de 3 de julho a 30 de setembro de 2024. Durante o vazio sanitário, não se pode manter vivas plantas de soja em qualquer fase de desenvolvimento. “É uma estratégia para o controle da ferrugem asiática, doença causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi”, conclui Felicetti.

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