RECORDE HISTÓRICO
Rio Grande do Sul exporta quase 40% a mais de carne suína em setembro
Estado se mantém como segundo maior exportador do país, enquanto o Brasil registra recorde histórico nas vendas externas do setor.
As exportações de carne suína do Rio Grande do Sul cresceram 39,6% em setembro, totalizando 35,7 mil toneladas embarcadas. Com esse desempenho, o Estado consolidou-se como o segundo maior exportador do país, atrás apenas de Santa Catarina, que enviou 72,7 mil toneladas ao exterior — alta de 17,4% — e à frente do Paraná, que embarcou 25,3 mil toneladas, crescimento de 19,1%.
No cenário nacional, o Brasil registrou o maior volume mensal já exportado pelo setor, com 151,6 mil toneladas de carne suína (entre in natura e processada), 25,9% acima do total de setembro de 2024. A receita também foi recorde: US$ 368,4 milhões, alta de 29,9% sobre o mesmo mês do ano anterior. De janeiro a setembro, o país acumula 1,121 milhão de toneladas exportadas — um aumento de 13,2% em relação a 2024 — e faturamento de US$ 2,7 bilhões, avanço de 24,6%, conforme dados da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).
Entre os principais destinos da carne suína brasileira, as Filipinas se destacaram ao importar 49 mil toneladas em setembro, 73,9% a mais que no mesmo mês de 2024. Outros mercados relevantes foram China (13,6 mil t; -18,2%), Japão (11,4 mil t; +32,4%), Vietnã (9,6 mil t; +39,8%) e México (9,6 mil t; +55,8%). Países como Argentina e Geórgia também ampliaram significativamente suas compras, com crescimentos de 82,2% e 120%, respectivamente.
O bom desempenho reflete a crescente demanda global e o fortalecimento da cadeia produtiva brasileira, que vem ampliando mercados e consolidando o país como um dos principais fornecedores mundiais de proteína animal. Para o Rio Grande do Sul, o resultado reforça a importância da suinocultura na pauta de exportações e na geração de renda e empregos no setor agroindustrial.