A região do Alto Uruguai Catarinense foi novamente reclassificada no mapa de risco por parte do Governo do Estado. Com a lotação quase completa na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital São Francisco a Comissão de Enfrentamento da Covid-19 classificou os municípios da AMAUC com risco potencial “gravíssimo”.
Com isso, a região volta na mesma condição da semana passada, quando o transporte público municipal havia sido suspenso no Município.
De acordo com o presidente da Associação dos Municípios do Alto Uruguai Catarinense, Emerson Reichert, é lamentável que a região tenha que ser novamente penalizada com a classificação no último nível de risco de contaminação. Ele afirma que essa classificação leva em conta também a ocupação dos leitos de UTI no Hospital São Francisco de pacientes que vem de outras cidade.
Atualmente, pelo menos até o último boletim divulgado pelo HSF, estavam internados 14 pacientes na UTI, sendo 11 da AMAUC e três de outras cidades. Com isso, apenas uma vaga estaria disponível para atender pacientes graves acometidos pela COVID-19.
Emerson reitera que os Municípios estão tomando todas as medidas necessárias e são apenas 200 pessoas em tratamento na região. Um índice considerado baixo se levar em consideração o número de habitantes em todas as cidades do Alto Uruguai Catarinense.
Como ocorreu na última semana o transporte público municipal em Concórdia poderá ter novamente as atividades suspensas por encaminhamento do Estado. O transporte coletivo havia retomado as atividades nessa semana depois de sete dias com a suspensão dos serviços devido a classificação “vermelha” da AMAUC. Agora, se outras medidas não forem tomadas novamente o transporte terá que paralisar os trabalhos.
Nesta semana são 12 as Regiões no Gravíssimo, o que representa 75% das regiões de saúde em situação de risco. – Foram cinco novas regiões reclassificadas do Risco Grave para Gravíssimo: Alto Uruguai Catarinense, Grande Florianópolis, Laguna, Serra Catarinense e Xanxerê.
Continuam no estado de alerta máximo as seguintes regiões: Alto Vale do Itajaí, Alto Vale do Rio do Peixe, Carbonífera, Extremo Sul Catarinense, Foz do Rio Itajaí, Meio Oeste e Nordeste.
São quatro Regiões no Grave, o que representa 25% das regiões de saúde em situação de risco grave.
– Uma nova região foi reclassificada do risco Gravíssimo para o Grave (Médio Vale do Itajaí).
Continuam no estado de alerta: Extremo Oeste, Oeste e Planalto Norte. É importante observar que a maior parte dessas regiões estão no índice 3, ou seja, próximo a mudança para o nível de gravidade máxima