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Agro

Produtores concluem semeadura de trigo no RS

O predomínio de tempo firme, temperaturas elevadas e ótima radiação solar durante o período contribuiu para o bom desenvolvimento das lavouras.

Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar/ Jornalista Raquel Aguiar
por  Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar/ Jornalista Raquel Aguiar
30/07/2020 21:30 – atualizado há 3 anos
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A semeadura do trigo está concluída no Estado. O predomínio de tempo firme, temperaturas elevadas e ótima radiação solar durante o período contribuiu para o bom desenvolvimento das lavouras. Segundo dados do Informativo Conjuntural, documento elaborado pela Emater/RS-Ascar em parceria com a Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), na maioria das regiões, produtores aproveitaram as condições favoráveis do clima para realizar os tratos culturais de adubação nitrogenada em cobertura, controle de pragas e doenças, além do controle de plantas invasoras.

Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Santa Rosa, as primeiras lavouras de trigo semeadas já iniciam a floração. A expectativa inicial é que a produtividade seja de 3.090 quilos por hectare, visto que as lavouras implantadas apresentam boa população de plantas e bom aspecto geral. As geadas ocorridas nas semanas anteriores, associadas à aplicação de adubação nitrogenada, tiveram impacto positivo na cultura. O preço do grão se mantém estável na região, e a boa cotação do trigo deve garantir rentabilidade aos produtores.

A fase predominante das lavouras de cevada, nas regiões administrativas de Ijuí, Erechim e Frederico Westphalen, é de desenvolvimento vegetativo. Na de Ijuí, os cultivos estão com desenvolvimento inicial muito bom, bem superior ao registrado no ano anterior. Na região de Erechim, os produtores realizam aplicação de fungicidas. O preço médio é R$ 60,00 a saca de 60 quilos, e toda a cevada está contratada com a indústria cervejeira. Na regional da Emater/RS-Ascar de Frederico Westphalen, 20% dos cultivos mais adiantados já estão em floração, em geral, com bom aspecto e bom estado fitossanitário, indicando produtividade de 3.600 quilos por hectare.

A colheita das frutas cítricas de ciclo médio está encerrando no Vale do Caí. Neste grupo estão as cultivares de bergamotas Caí e Poncã, e as cultivares de laranja Shamouti, Seleta, Céu precoce e umbigo Bahia. Ao mesmo tempo, ocorre um incremento da colheita das cultivares tardias. A colheita da bergamota Poncã já atinge 90%; o preço médio recebido pelos citricultores teve elevação na última quinzena de julho, passando dos R$ 18,00 a caixa de 25 quilos para os atuais R$ 22,00 pela caixa. Da Pareci, que pertence ao grupo das bergamotas do Mediterrâneo, 40% das frutas já foram colhidas, e o preço médio, que no início da colheita estava em R$ 40,00 a caixa de 25 quilos, agora está em R$ 35,00, ainda considerado muito bom pelos citricultores.

Na regional administrativa de Caxias do Sul, produtores colheram volumes médios de morangos, mas em algumas propriedades o volume foi insuficiente para atender à demanda habitual. Neste momento, os novos pomares e replantios já estão praticamente finalizados. Nas lavouras estabelecidas em fevereiro e março, com mudas da Espanha, é iniciada a colheita de frutos da segunda florada, de excelente tamanho e qualidade. Assim, a expectativa é de uma colheita de bom volume de frutas nas próximas semanas.

O clima da semana foi excelente para as pastagens cultivadas e nativas. A boa radiação solar e as temperaturas mais elevadas nas regiões produtoras permitiram a redução dos níveis de umidade nos solos. No campo nativo foi observada pequena brotação das espécies nativas, contudo insuficiente para a alimentação dos rebanhos. Criadores tentam amenizar a situação com suplementação alimentar e sal proteinado. Em áreas com sobreposição de azevém, houve boa disponibilidade de forragens, com equilíbrio na oferta de fibras das espécies nativas e proteínas e maior digestibilidade das plantas de azevém.

Durante a semana, as condições climáticas permitiram o uso das pastagens cultivadas com melhor qualidade e sem maiores limitações para os bovinos de leite, refletindo em recuperação nos índices de produção de leite. O rebanho apresenta recuperação do escore corporal e ganho de peso, em virtude da maior oferta de volumoso, oriundo de pastagens de aveia, azevém, trigo, trevo, cornichão, entre outros. A maior oferta de volumoso exige atenção do produtor e ajustes nos níveis proteicos dos alimentos concentrados, pois a elevada qualidade nutricional das pastagens de inverno reduz a necessidade de suplementação volumosa e proteica nos rebanhos que consomem grande quantidade de forragem no pasto.

A produção de leite continua melhorando, agora sem as limitações impostas pelo excesso de umidade no solo e pelas temperaturas baixas que afetavam o desempenho das pastagens e causavam estresse nas matrizes. A qualidade do leite melhorou com a diminuição das chuvas na semana.


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