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Segurança

Prisões de Borba e advogado foram para evitar destruição de provas, diz força-tarefa

Outro elemento que embasou a autorização das prisões foi a necessidade de preservar a lisura da investigação

NSC
por  NSC
06/06/2020 14:22 – atualizado há 3 anos
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As prisões preventivas de Douglas Borba e Leandro Barros, na investigação sobre a compra de respiradores pelo Estado de Santa Catarina, foi para a preservação de provas. A informação é do promotor de Justiça Maurício Medina, coordenador da força-tarefa que deflagrou a segunda fase de Operação O² na manhã deste sábado (6).

- As prisões foram necessárias como forma de garantir o efetivo esclarecimento dos fatos, uma vez que havia indícios que os investigados vinham destruindo provas, elementos importantíssimos para que todo esse conjunto de fatos fosse esclarecido - explica o coordenador da força-tarefa.

O ex-secretário da Casa Civil Douglas Borba e o advogado Leandro Barros foram levados para a Diretoria Estadual de Investigações Criminais (DEIC) na manhã deste sábado, onde ficarão detidos pelo próximos dias.

Outras duas pessoas foram presas fora de Santa Catarina, e dois investigados não foram encontrados. Esses mandados de prisão foram expedidos para o Rio de Janeiro e São Paulo. Conforme Medina, outro elemento que embasou a autorização das prisões por parte da Justiça foi a necessidade de preservar a lisura da investigação.

- Também fundamenta a prisão a gravidade dos crimes que foram praticados, a fim de impedir que esse grupo de pessoas continue atuando, pois possuem negócios em outros estados, e poderiam continuar lesando os cofres públicos com a sua atuação - explica, em relação à empresa Veigamed.

Os valores pagos pelo estado de Santa Catarina pela compra dos respiradores ainda não foram integralmente recuperados, outro motivo para que a prisão fosse necessária, segundo Medina. Até o momento, a investigação conseguiu recuperar quase R$ 12 milhões dos R$ 33 milhões pagos pelos 200 aparelhos.

Conversas por celular entre investigados, que poderiam demonstrar os vínculos existentes entre eles, também foram apagadas. Agora, com novos elementos à disposição, a investigação quer individualizar as condutas dos envolvidos para identificar a responsabilidade de cada um na compra dos equipamentos.

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