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Segurança

Presa quadrilha de SC que exportou mais de 6 toneladas de cocaína em barcos pesqueiros

O grupo criminoso movimentava as cargas da droga em alto mar, de onde seriam resgatadas por embarcações estrangeiras e levadas para países da África e Europa.

NDMais/PF
por  NDMais/PF
23/11/2021 11:35 – atualizado há 2 anos
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Cerca de cem policiais federais cumprem 20 mandados de busca e apreensão em Balneário Camboriú, Camboriú, Florianópolis, Itapema, Itajaí, Navegantes e São José, em Santa Catarina.

Também são cumpridos mandados no Paraná, em Curitiba e Matinhos, no Espírito Santo, em Itapemirim, além de seis mandados de prisão preventiva de outros investigados.

Na ação, autorizada pela 1ª Vara Federal de Itajaí, também estão sendo apreendidos veículos, imóveis e duas embarcações de pesca industrial, pertencentes ao grupo criminoso.

As investigações começaram em outubro de 2020. A quadrilha usava barcos de grande autonomia e capacidade de armazenamento de carga e contratou, em vários pontos do país, tripulações especializadas na atividade de navegação marítima para realização de longas travessias intercontinentais.

Durante pouco mais de um ano de investigação, a PF identificou três barcos pesqueiros, além de operadores logísticos e gerentes operacionais em solo.

Tripulantes foram presos

Em julho deste ano, uma embarcação foi abordada na foz do rio Itajaí-Açu, cujo carregamento de 2,8 toneladas de cocaína estava escondido sob uma densa camada de gelo.

Na ação, sete tripulantes foram presos em flagrante. Em uma segunda fase da investigação, deflagrada em setembro e denominada “Operação Coroa”, outros sete envolvidos também foram presos, todos ligados à logística de facilitação à operação de tráfico.

Também em julho, outra embarcação foi abordada por uma equipe da PF junto à costa da cidade catarinense de Porto Belo, onde foram encontrados 844 quilos de cocaína no porão da embarcação, ocultos dentre as redes de pesca. Foram presas oito pessoas em flagrante.

Drogas jogadas em alto mar

Uma terceira embarcação, também originária da frota pesqueira de Itajaí, estava sendo monitorada desde sua estada junto ao porto de Natal, no Rio Grande do Norte, de onde partiu em 27 de fevereiro deste ano.

Próximo ao litoral de Recife, em Pernambuco, a embarcação foi carregada com 2.800 kg de cocaína e seguiu viagem rumo à costa da África. Após perseguição, a tripulação teria dispensado as bolsas náuticas que continham a droga em alto mar. Assim, não foi possível realizar a apreensão.

Já entre os meses de maio e julho, bolsas de cocaína começaram a chegar no litoral da Bahia e Espírito Santo, onde foram sendo encontradas por moradores. Até o momento foram arrecadadas 17 bolsas náuticas intactas, carregadas com 442 quilos de cocaína.

Todos os investigados devem responder pelos crimes de tráfico internacional e associação ao tráfico, com penas somadas de 8 a 25 anos de prisão, além da perda dos bens utilizados nas ações criminosas ou adquiridos com o lucro delas.

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