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Política

Por causa da pandemia, identificação biométrica não será exigida nestas eleições

As eleições de 2020 marcam os 12 anos do início da adoção da biometria no processo eleitoral brasileiro.

O Sul
por  O Sul
26/10/2020 16:04 – atualizado há 3 anos
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As eleições de 2020 marcam os 12 anos do início da adoção da biometria no processo eleitoral brasileiro. No pleito deste ano, contudo, pela primeira vez desde a implantação da tecnologia, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) excluirá a necessidade da identificação biométrica no dia da votação nos locais onde ela seria obrigatória, seguindo a recomendação de infectologistas, em razão da pandemia de Covid-19.

Médicos e técnicos da consultoria prestada ao TSE pela Fiocruz e pelos hospitais Sírio-Libanês e Albert Einstein, em São Paulo, consideraram que a identificação pela impressão digital pode aumentar as possibilidades de infecção, já que o leitor biométrico não pode ser higienizado com frequência, e aumenta as aglomerações, uma vez que a votação com biometria é mais demorada do que a votação com assinatura no caderno de votações – visto que muitos eleitores têm dificuldade com a leitura das digitais, o que aumenta o risco de formar filas.

Mesmo com a exclusão da identificação biométrica, a Justiça Eleitoral informou que seguirá as orientações para a adoção de cuidados sanitários com eleitores, mesários e fiscais de partido, além da higienização do espaço físico das seções e das marcações para distanciamento entre as pessoas.

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