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Segurança

Policiais civis do RS fazem paralisação por reposição salarial

Reivindicam o resgate da simetria salarial entre os comissários de Polícia e os capitães da Brigada Militar, entre outros.

Correio do Povo
por  Correio do Povo
07/08/2023 14:59 – atualizado há 2 minutos
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Em protesto contra salários defasados e promoções atrasadas, a Polícia Civil realiza nesta terça-feira o primeiro dia de paralisação unificada da categoria. Entre outros pontos, os policiais civis reivindicam o resgate da simetria salarial entre os comissários de Polícia e os capitães da Brigada Militar e o apoio do governo ao PL 04/2023, que busca a paridade e a integralidade aos policiais que ingressaram após 2015. No final da noite, está prevista uma reunião com o governo.

Na quarta-feira, o Sindicato dos Escrivães, Inspetores e Investigadores da Policia Civil do Rio Grande do Sul (Ugeirm) promete um segundo dia de paralisação em todo o Rio Grande do Sul. O objetivo é pressionar o governo do Estado. O vice-presidente Ugeirm, Fábio Nunes Castro, destaca a importância do protesto. “O movimento tem por objetivo chamar atenção do governo para uma abertura de diálogo mais efetiva em relação a nossa pauta”, afirmou.

Conforme Nunes, a segurança pública vem apresentando “números bastante significativos ”em relação ao combate à criminalidade sem o devido reconhecimento aos profissionais da área. Apesar da paralisação, a categoria garante a manutenção de serviços essenciais. Em conversas com entidades de classe, o chefe de Polícia, delegado Fernando Sodré, afirmou que os policiais se comprometeram a realizar serviços essenciais e atendimento de casos graves.

A  orientação é para que os policiais se concentrem em frente às suas delegacias, ou local de trabalho. A orientação é para que não haja circulação de viaturas. Não haverá cumprimento de mandados de busca e apreensão, mandados de prisão, operações policiais, serviço cartorário, entrega de intimações, oitivas, remessa de IPs ao Poder Judiciário e demais procedimentos de polícia judiciária.

As DPPAs e plantões somente atenderão os flagrantes e casos de maior gravidade, tais como: homicídios, estupros, ocorrências envolvendo crianças, adolescentes e idosos, Lei Maria da Penha, além daquelas ocorrências em que os (as) plantonistas julgarem imprescindível a intervenção imediata da Polícia Civil. Em conversas com entidades de classe, o chefe de Polícia, delegado Fernando Sodré, afirmou que os policiais se comprometeram a realizar serviços essenciais e atendimento de casos graves.

“Todas as ocorrências que necessitem de uma demanda importante e urgente da Polícia Civil serão atendidas. Podemos tranquilizar a população de que a Polícia vai manter os atendimentos necessários e emergenciais para que a segurança continua acontecendo”, afirmou. Conforme Sodré, a Casa Civil e a Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão do Estado mantêm diálogo com a categoria.

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