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Segurança

Polícia Federal prende em MG, hacker suspeito de vazar dados de 223 milhões de brasileiros

Após diligências, a PF identificou o hacker suspeito de obter, divulgar e comercializar os dados, assim como outro criminoso que estaria vendendo os dados por meio de suas redes sociais.

O Sul
por  O Sul
19/03/2021 09:42 – atualizado há 2 anos
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A PF (Polícia Federal) prendeu nesta sexta-feira (19), em Uberlândia (MG), o hacker suspeito de realizar o maior vazamento de dados do Brasil. Conhecido como Vandathegod, o homem é responsável pela divulgação de informações de 223 milhões de brasileiros.

Além da prisão, a operação da PF, batizada de Deepwater, cumpriu cinco mandados de busca e apreensão no município mineiro e em Petrolina (PE). A suspeita é de que autoridades públicas estejam entre os alvos do criminoso.

As ordens judiciais foram expedidas pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), a pedido da PF. Os investigadores identificaram que, neste ano, dados sigilosos de pessoas físicas e jurídicas foram disponibilizados em um fórum na internet. A página é especializada em troca de informações sobre atividades cibernéticas.

Nesse site, eram apresentadas informações de pessoas físicas e jurídicas, como CPF e CNPJ, nome completo e endereço. De acordo com a PF, a divulgação de parte dos dados sigilosos foi feita gratuitamente por um usuário do fórum que, ao mesmo tempo, colocou à venda o restante das informações sigilosas — elas poderiam ser adquiridas com criptomoedas.

Após diligências, a PF identificou o hacker suspeito de obter, divulgar e comercializar os dados, assim como outro criminoso que estaria vendendo os dados por meio de suas redes sociais.

Foto: PF/Divulgação

Nesta sexta, os policiais apreenderam equipamentos eletrônicos, como dispositivos de armazenamento e um computador. Em 28 de janeiro, a PF recebeu pedido da Autoridade Nacional de Proteção de Dados para abrir a investigação contra o vazamento dos dados.

O órgão é responsável por zelar pela proteção de informações pessoais e por implementar e fiscalizar o cumprimento da Lei Geral de Proteção de Dados no Brasil.

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