A mulher suspeita de assassinar a grávida morta em Canelinha, na Grande Florianópolis, e tentar roubar o bebê também teria abordado outras gestantes da região antes do crime.
Conversas em redes sociais divulgadas esta semana mostram a suposta autora do assassinato mantendo contato com grávidas e fazendo perguntas sobre o tempo de gestação, prazo para nascimento e cidade em que morava. Desde o dia do crime moradores comentam na cidade que a suspeita teria tentado fazer contato com outras gestantes.
O delegado responsável pela investigação, Paulo Alexandre Freyesleben e Silva, confirma que ela tentou contato com outras grávidas da região. No entanto, quantas mulheres foram abordadas e os detalhes dessas conversas que a suposta autora manteve só devem ser revelados à investigação após a análise dos telefones celulares apreendidos.
A conclusão dos laudos sobre esses aparelhos é uma das últimas partes pendentes para a conclusão do inquérito, segundo o delegado. Essas informações também podem apontar se outras pessoas além da investigada tinham ciência do crime ou mesmo tiveram algum tipo de participação.
Após o crime, a mulher presa como suposta autora contou aos policiais que teria escolhido a vítima pelo período da gestação, que seria semelhante ao dela, e pela proximidade que tinha com a gestante. As duas já se conheciam, mas a suspeita buscou uma aproximação maior cerca de dois meses antes do crime, segundo a Polícia Civil.