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Segurança

PM de SC vai usar as pistolas mais modernas do mundo

Poder de fogo com pistolas italianas vai aumentar significativamente, diz a PMSC

NSCTotal
por  NSCTotal
22/07/2022 21:39 – atualizado há 2 anos
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A Polícia Militar de Santa Catarina começou a preparar os instrutores que vão treinar todos os policiais do Estado para utilizar as novas pistolas Beretta 9 milímetros, que substituirão as atuais pistolas .40 utilizadas pela tropa. Serão 11.250 armas, que foram importadas em uma licitação nacional coordenada pelo Ministério da Justiça. a informação é do jornal Diário Catarinense. 

Construída pela mais antiga fábrica de armas em atividade, em Brescia, a Beretta 9 mm é considerada uma das mais modernas armas a serem utilizadas por forças militares no mundo. Foi adotada pelo Exército Italiano, pelas Forças Especiais da Albânia, e por divisões policiais dos Estados Unidos, França, Itália, entre outros.

O comandante da Divisão de Armamento, Munição e Tiro da PMSC, tenente-coronel Pablo Pereira, diz que que o novo modelo traz um ganho técnico importante para a Polícia Militar. Entre as vantagens está um menor recuo – ou “soco” da arma, maior capacidade do carregador, e o sistema “strike fire”, que diminiu o tempo entre os disparos e faz diferença na atuação policial. Na prática, é uma arma que consegue disparar mais tiros, mais rápido e com mais precisão.

Modernização

Assim como a Polícia Civil, que está substituindo o armamento por pistolas Glock 9 mm, o argumento oficial da Polícia Militar para a troca de armas é modernizar o arsenal. No entanto, é sabido que havia reclamações sobre as pistolas .40 que estão em uso pelas polícias em todo o país. A principal queixa dizia respeito a falhas de funcionamento.

Em 2019, o Tribunal de Justiça de Santa Catarina condenou a fabricante a indenizar a família de um policial militar que foi vítima de um disparo acidental da própria pistola, que caiu no chão durante uma abordagem. O caso segue em fase de recurso. Outros processos similares ocorrem dentro e fora do Estado.

Diante das histórias de falhas, tornou-se comum entre policiais militares mais antigos a prática de carregar a arma particular como “backup” em ocorrências - o uso de armamento privado é permitido, desde que autorizado pelo comando e sob as regras da corporação.

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