Receba as notícias mais importantes do dia no WhatsApp. Receba de graça as notícias mais importantes do dia no seu WhatsApp.
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
Reuters/Arnd Wiegmann/Direitos Reservados
Economia

Pilotos e comissários aprovam greve a partir desta segunda-feira

Categoria pede recomposição inflacionária dos 12 meses até dezembro, de 5,9%, além de um ganho real de 5%

Valor Investe
por  Valor Investe
15/12/2022 21:21 – atualizado há 1 ano
Continua depois da publicidadePublicidade

Os pilotos e comissários do Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) aprovaram, em assembleia nesta quinta-feira, o início de uma greve da categoria a partir da próxima segunda-feira, dia 19. Segundo o SNA, a paralisação foi aprovada por unanimidade dos presentes. A manifestação chega diante da falta de acordo com o Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (SNEA). A ameaça de paralisação coloca as companhias aéreas em uma posição complexa diante da alta temporada, em especial a proximidade das viagens de Natal e fim de ano.

A categoria vai notificar as aéreas sobre a paralisação. Pela legislação, há um prazo de 72 horas até que a greve possa começar — o que joga o início para a segunda-feira.

A categoria pede a recomposição inflacionária dos 12 meses até dezembro, na casa de 5,9%, além de um ganho real de 5%. Entre os pleitos dos aeronautas está ainda o cumprimento da regra chamada tempo entre etapas em solo, que estipula um prazo de no máximo três horas entre um voo e outro — hoje há pilotos e comissários que esperam até mais de 6 horas nos aeroportos por um próximo voo, segundo os sindicalistas.

No lado do ajuste salarial, o sindicato argumenta que o patronal basicamente ofereceu a recomposição pelo INPC. Já no pleito relacionado ao tempo entre os voos, as empresas ofereceram hotéis para descanso o que, segundo os sindicalistas, não resolveria o problema.

No ano passado a categoria chegou a aprovar uma greve diante do fracasso na negociação com o sindicato patronal acerca do reajuste. Uma mesa de negociações no TST em Brasília, entretanto, conseguiu um consenso dois dias antes da paralisação ser iniciada.

O SNEA foi procurado a se manifestar, mas não respondeu até o momento.

Conteúdo publicado originalmente no Valor PRO, serviço de informação em tempo real do Valor Econômico.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE