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Esporte

Piloto erechinense se destaca em Campeonato Nacional de Acrobacias Aéreas

Evento aconteceu entre os dias 04 e 08 de agosto em Minas Gerais

Redação /
Aero Clube de Erechim
por  Redação /  e Aero Clube de Erechim
12/08/2022 14:23 – atualizado há 1 ano
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Organizado pelo CBA (Comitê Brasileiro de Acrobacia e Competições Aéreas), o IX Campeonato Nacional de Acrobacia Aérea foi realizado de 4 a 7 de agosto, no Aeródromo Serra do Cipó, no município de Santana do Riacho, região metropolitana de Belo Horizonte,em Minas Gerais.

A edição do campeonato contou com a participação de 32 pilotos e suas aeronaves, oriundos das mais diversas regiões do país, principalmente São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul.

O piloto erechinense, Jeferson Skzypek , membro do Aeroclube de Erechim participou do evento, onde pilotos e aeronaves competiram no campeonato, que é dividido em 5 categorias:

  • Primária ou Básica
  • Sport
  • Intermediária
  • Avançada
  • Ilimitada
Foto: Aeroclube de Erechim

Skzypek ficou em terceiro lugar no voo "Unknow 2”, consagrando-se em quarto na categoria Intermediária.

Categoria Intermediária

  • 1º Felipe Mancacci – Pitts S-1C
  • 2º Pedro Anunciação – Pitts S-1C
  • 3º William Rambo – Pitts S-2A
  • 4º Jeferson Skzypek – Extra 300
  • 5º Lucas Yancovitz – Extra 300
  • 6º Otávio Kovacs – K-51 Peregrino

Como funciona o campeonato

Na competição, os pilotos voam sequências de manobras pré-definidas, dentro de um “box acrobático”, que é um cubo de espaço aéreo com 1.000 metros de altura por 1.000 metros de largura e 1000 de profundidade.

Os limites superior e inferior do box são definidos com base na categoria em que o competidor está voando, e o competidor deve fazer toda a sequência de manobras dentro desses limites laterais e de altura.

Imagem: Plínio Lins / CBA

Os limites inferiores do box são, por razões de segurança, estritamente cumpridos, e descer abaixo deles gera penalidades, que são subtraídas da pontuação geral do piloto.

O grau de dificuldade das sequências é dividido em 5 categorias, que vão aumentando gradativamente em nível de complexidade e quantidade de manobras.

Cada piloto se inscreve numa categoria e concorre nela até o final, e os três primeiros colocados de cada categoria são premiados com troféus. O campeão brasileiro é o mais bem pontuado da categoria mais difícil.

Os juízes da competição geralmente são pilotos veteranos ou entusiastas que tenham experiência em aviação e conhecimento das regras da Federação Aeronáutica Internacional (FAI).

Durante o campeonato, eles devem avaliar as manobras com critérios que incluem: a perfeição geométrica da figura (forma, raio, ângulo, etc); execução primorosa e precisa; ritmo das rotações; nitidez (o piloto deve definir bem quando está entrando e saindo de uma figura); respeito à sequência e ao sentido do vento; o posicionamento dentro do box; a altura de voo; entre outros.

No início e no final de cada sequência o piloto deve sinalizar com um balanço das asas aos juízes, para indicar que iniciou e terminou a prova.

Um piloto inicia uma sequência com cem pontos, e à medida que vai cometendo imperfeições vai tendo sua nota descontada. O juiz também pode atribuir uma nota de “Hard Zero” para indicar que a figura inteira foi voada de forma errada (por exemplo, fora do box, abaixo da altura mínima ou na direção errada), ou “Perception Zero” se um elemento obrigatório, embora sutil, não tiver sido constatado (por exemplo, uma parada em um tounneau de 2 tempos).

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